A presidente da Percentagem Europeia, Ursula von der Leyen, insistiu esta terça-feira que os Estados Unidos (EUA) e a União Europeia estão a continuar para compreender um entendimento mercantil, em seguida o Presidente norte-americano ter considerado injusta a proposta europeia.


Von der Leyen, que se encontra na localidade canadiana de Kananaskis, no sudoeste do país, para participar na cimeira do G7, declarou que as negociações com Washington são complexas, mas que estão a ser feitos progressos.


“O Presidente [Donald] Trump e eu tivemos uma conversa boa e intensa na reunião bilateral. Estamos no meio de negociações, e é um processo muito multíplice porque a União Europeia (UE) e os EUA formam a maior relação mercantil do mundo, avaliada em 1,5 biliões de euros. Portanto, é evidente que é multíplice”, disse, citada pela escritório de notícias espanhola EFE.


Nas mesmas declarações, Von der Leyen deu conta de avanços nas negociações.


“Estamos a continuar, o que é positivo, e insisti muito em aligeirar o ritmo. Estamos totalmente envolvidos nas negociações e veremos onde elas nos levarão”, comentou.


Noutro momento do encontro com a prensa, a líder europeia indicou que zero está excluído no processo de negociação, incluindo retaliações europeias se os EUA aplicarem tarifas de 50 % a partir de 09 de julho, a data limite que Trump deu para ativar as tarifas se não houver entendimento.


“O princípio que seguimos é que zero está acordado até que tudo esteja acordado. Mas também seguimos um segundo princípio: todos os instrumentos permanecem em cima da mesa até que as negociações sejam concluídas. Só logo poderemos ver qual é o resultado final”, afirmou.


“Estamos a trabalhar intensamente. Na verdade, o meu principal negociador está cá no G7, e os negociadores norte-americanos também estão cá. Isso demonstra o quão intensas são as conversações em curso. Há um ‘feedback’ regular para poder ajustar os detalhes quando necessário. Uma vez que disse, são negociações exigentes e intensas”, acrescentou Von der Leyen.


A responsável também classificou a cimeira dos sete países mais industrializados uma vez que “boa”, apesar das diferenças com Trump e do facto de Presidente norte-americano ter disposto precipitadamente ceder a reunião na noite de segunda-feira, face à crescente escalada do conflito entre Israel e o Irão.


“Tivemos um bom G7: cinco sessões no totalidade, quatro delas ontem [segunda-feira] com o Presidente Trump presente. Há seis declarações, incluindo uma enunciação intermédia e uma enunciação da presidência. O verdadeiro valor amplificado do G7 são sempre as conversas francas e abertas, e é evidente que as tivemos. Foi uma cimeira intensa e produtiva”, destacou.

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