O “patrão dos patrões” manifesta surpresa com o desfecho do Novo Banco, cuja venda aos franceses do BPCE foi anunciada nesta semana. Armindo Monteiro afirma no entanto estar positivo que sob o novo acionista, a instituição financeira deverá continuar a ter um papel fundamental no financiamento das empresas portuguesas.


“Não estou preocupado porque conheço muito o banco gálico, e sei que tem uma presença poderoso junto das empresas em França”, afirma em entrevista ao Negócios e Antena 1, explicando que o BPCE “tem uma poderoso presença no mercado, que não é um mercado tradicional, doméstico, de crédito à habitação.” “O pretérito do banco gálico dá-nos algumas garantias”, atira.


O presidente da CIP não esconde, no entanto, que ficou surpreendido. “Manifesto a minha surpresa porque não era, até há muito pouco tempo, o cenário que estava em cima da mesa. Não era a solução que estava a ser engendrada. Não é indiferente uma solução ou outra”, afirmou.


A venda do Novo Banco ao BPCE foi anunciada no dia 13 de junho. A operação vale 6,4 milénio milhões de euros.

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