Reduzir riscos e falhas. Meo obtém certificação de gestão de continuidade – Telecomunicações
A Meo obteve a Certificação ISO 22301, que se trata de uma norma para a continuidade do negócio em caso de emergência, evidenciando que a operadora tem capacidade para “acautelar a continuidade do serviço, mesmo em situações de crise”.
Ao Negócios, Maurício Costa, diretor de auditoria da Meo, indica que este é “um marco importante” e que a operadora é a primeira do setor a receber a distinção em Portugal, o que “demonstra a nossa resiliência operacional e a nossa capacidade de resposta a eventos disruptivos, como uma pandemia, ciberataques ou fenómenos naturais”.
E qual o impacto que os clientes da operadora da Altice vão sentir? O diretor de auditoria explica que o segmento empresarial será o principal impactado, em que “os serviços essenciais têm planos de continuidade testados e auditados, para repor rapidamente os serviços em cenários adversos”. São estes planos que reduzem os “riscos operacionais e falhas” e fornecem uma maior “fiabilidade e segurança dos serviços que fornecemos”.
2Anos
A operadora de telecomunicações que faz parte da Altice demorou um período de dois anos até obter a certificação, tendo sido a primeira a consegui-la em Portugal.
“Os maiores desafios foram integrar diferentes infraestruturas – como redes móveis e fixas, TV e dados – e adaptar os nossos ‘data centers’, garantindo que todo o sistema de gestão estivesse alinhado com os requisitos” da certificação, assume Maurício Costa.
A Meo demorou dois anos até ter o processo de certificação concluído.
De que forma é que a Meo está preparada para lidar com eventos disruptivos, nomeadamente com fenómenos climatéricos, por exemplo? “Implementámos planos de continuidade e recuperação de desastres como parte da nossa estratégia de resiliência. Em caso de fenómenos naturais ou ciberataques, dispomos de um conjunto de medidas e procedimentos para responder de forma rápida e minimizar o impacto nos nossos serviços”.
Também os “data centers” conseguem manter-se operacionais e acessíveis “de forma contínua, sem interrupções, com os recursos críticos a serem monitorizados de forma constante”.
O diretor de auditoria admite que a Meo seguiu práticas internacionais, que incluíram a identificação e mitigação dos riscos, além de planos de contingência e recuperação. “A monitorização constante dos recursos críticos garante a continuidade dos nossos serviços, ativando todas as contingências necessárias, para minimizar o impacto das disrupções imprevistas”, explica.
