Lisboa fecha com subida moderada. EDP e retalho impulsionam PSI – Bolsa
A bolsa de Lisboa fechou em alta moderada esta quarta-feira, numa sessão mista para as principais praças europeias, perante a incerteza sobre o impacto das políticas comerciais da Administração Trump, depois de uma nova restrição à exportação de chips da Nvidia e outras empresas.
O índice de referência nacional, o PSI, subiu 0,59% para 6.745,91 pontos, com 11 dos seus 15 títulos no verde. O índice nacional manteve a sequência positiva de ganhos, fechando em alta pela quinta sessão consecutiva.
O grupo EDP esteve entre os principais ganhos, com a EDP Renováveis a avançar 2,74% para 7,68 euros e a EDP a somar 2,02% para 3,24 euros. O setor das utilities foi um dos que mais valorizou a nível europeu.
Ainda na energia, a Galp somou 1,97% para 13,49 euros, num dia em que o petróleo recupera nos mercados internacionais. Esta quarta-feira, a Galp anunciou ter recebido o primeiro carregamento de gás natural liquefeito da norte-americana Venture Global, marcando o início da execução do contrato de fornecimento de longo prazo estabelecido entre as duas empresas.
O retalho também contribuiu para os ganhos do índice, com a Jerónimo Martins a ganhar 1,86% para 20,84 euros e a rival Sonae a somar 1,96% para 1,04 euros.
A Ibersol também se destacou com ganhos robustos, com ganhos robustos de 2,09% para 8,80 euros.
Com ganhos mais moderados, fechou a Mota-Engil, que somou 0,17% para 3,52%, depois de a espanhola Duro Felguera, na qual a construtora detém diretamente uma participação de cerca de 12%, ter chegado a acordo com a estatal argelina Sonelgaz para a resolução amigável de um contrato para a construção de uma central elétrica e que levou a Sonelgaz a pedir uma indemnização de 413 milhões de euros por incumprimento.
Do lado oposto, o BCP corrigiu parcialmente os ganhos de mais de 5% da sessão anterior, recuando 4,04% para 0,5462 euros e registando o pior desempenho do dia.
