Sérgio Pimenta, vetusto responsável para África da Corporação Financeira Internacional (IFC), do Grupo Banco Mundial, defendeu que os Países Africanos de Língua Solene Portuguesa (PALOP) devem explorar de forma mais ambiciosa o potencial de especialização de cada Estado, apostando numa lógica de desenvolvimento regional em vez de estratégias isoladas.

A propósito dos 50 anos das independências das antigas colónias portuguesas em África, Sérgio Pimenta sublinhou que o porvir do conjunto lusófono passa por aprofundar a cooperação em sectores estratégicos, porquê o turismo, a lavradio e as tecnologias de informação e informação (TIC).

“Um país com experiência consolidada numa espaço deve pensar na formação e capacitação também para os vizinhos, porque partilhar a mesma língua facilita a integração regional”, explicou.

Porquê exemplo, apontou Cabo Virente, cuja notoriedade no sector turístico poderia ser multiplicada através de uma escola de hotelaria e turismo com capacidade para alojar estudantes de Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, países com poderoso potencial turístico ainda por explorar em várias regiões.

Na mesma traço, sugeriu que Angola, com vasta experiência na exploração de petróleo e minerais, pode assumir um papel de liderança na formação de quadros para toda a África Meridional, incluindo Moçambique, que se prepara para arrancar com a exploração intensiva de gás proveniente nos próximos anos.

Para Sérgio Pimenta, a aposta em instituições de ensino e centros de investigação especializados é crucial para prometer mão-de-obra qualificada e tirar proveito dos recursos locais. “Na Ásia, há poucas décadas, alguns países importavam arroz. Investiram em ciência e, com isso, passaram a ser exportadores. É leste salto que África precisa de dar”, exemplificou.

O vetusto director regional da IFC alertou também para a valor das infra-estruturas, destacando Angola porquê um caso paradigmático, onde o sector agrícola tem enorme potencial mas enfrenta entraves logísticos devido à precariedade das vias de escoamento.

“Não basta ter terreno fértil. É preciso estradas para levar os produtos aos centros de consumo e exportação. Infra-estruturas, formação e capital humano são os pilares para sustentar o desenvolvimento”, concluiu.

Sérgio Pimenta reiterou que cabe às lideranças políticas e educativas dos PALOP planificar leste salto qualitativo, tirando partido da língua generalidade e da experiência acumulada em diferentes áreas, para que o conjunto lusófono se afirme porquê uma região mais coesa e competitiva no continente africano.

Natividade: Lusaa d v e r t i s e m e n t

Post a comment

Your email address will not be published.

Related Posts