Os dados expõem o impacto da guerra mercantil iniciada pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Oriente indicador, elaborado pela sucursal de notação financeira Standard & Poor’s (S&P) e utilizado por muitos investidores internacionais porquê referência para indagar o setor transformador da China, recuou de 50,4 pontos em abril para 48,3 em maio — a primeira contração registada no espaço de oito meses.
Um valor supra do limiar dos 50 pontos indica incremento da atividade face ao mês anterior; inferior deste valor, sinaliza contração.
O resultado ficou também aquém de todas as estimativas dos analistas inquiridos pela sucursal Bloomberg, que previam, em média, uma expansão de 50,7 pontos.
Os dados foram ainda mais fracos do que a leitura solene do PMI, divulgada no sábado, que apontava para uma contração da indústria transformadora, embora a um ritmo mais lento, depois o dilação de novas tarifas ter desbloqueado parcialmente os fluxos comerciais.
“A oferta e a procura da indústria transformadora diminuíram, arrastadas pela procura externa”, escreveu Wang Zhe, economista do Caixin Insight Group, a unidade de investigação afiliada ao jornal, num expedido.
“Os principais indicadores macroeconómicos mostraram um prostração acentuado no início do segundo trimestre”, acrescentou.
O questionário, mais orientado para empresas privadas e exportadoras, revela um processo de ajuste por secção dos fabricantes chineses, depois a China e os EUA terem acordado uma trégua de 90 dias na guerra mercantil em curso.
A queda nas novas encomendas foi acompanhada por um declínio na produção industrial, de harmonia com o relatório. As empresas reduziram a atividade de compras e os níveis de pessoal, embora o sentimento em relação à produção futura tenha mostrado sinais de recuperação.
O economista da Caixin alertou ainda para o facto de os principais indicadores macroeconómicos da China estarem a revelar uma tendência negativa desde o início do segundo trimestre:
“A pressão progénito sobre a economia aumentou significativamente em relação aos períodos anteriores.”
A China enfrenta agora não só ventos contrários de natureza interna, mas também uma “crescente incerteza” no transacção global, sublinhou Wang.
A nível interno, o país continua sob o peso de riscos deflacionários, agravados por uma profunda crise no setor imobiliário, que tem afetado tanto o investimento porquê o consumo.
Neste contexto, Wang recomendou a adoção de medidas adicionais para estimular a procura interna, nomeadamente através do aumento do rendimento disponível das famílias.
Leia Também: Donald Trump e Xi Jinping deverão “falar esta semana”, diz Lar Branca

