
“A venda das participações do Fundo de Resolução e do Estado é o culminar de um processo muito complexo, por vezes doloroso, que pôs à prova todos os que, de uma maneira ou de outra, tiveram de lidar com ele e que ficará na história do sistema financeiro português”, reiterou, na cerimónia de assinatura dos acordos de adesão do Estado Português e do Fundo de Resolução ao contrato de venda do Novo Banco, em Lisboa. Para o responsável, esta venda é “muito mais do que uma operação financeira”, sendo “a melhor demonstração do progresso alcançado pelo sistema bancário português nos últimos anos”. Além disso, também demonstra “que o Novo Banco completou com sucesso o seu processo de reestruturação, resultado em que, vale a pena recordar, muitos não acreditariam há alguns anos”. Máximo dos Santos destacou ainda que esta venda permitirá ao Fundo de Resolução “recuperar uma margem das verbas aplicadas no financiamento da resolução do Banco Espírito Santo, e assim reforçar a capacidade do fundo de reembolsar dívida”. “Trata-se de um passo para que a resolução do BES tenha, a prazo longo e seguro, um impacto neutro nas contas públicas, ainda que seja forçoso reconhecer o custo de oportunidade suportado pelo Estado, o encaixe a obter com esta venda aproxima do objetivo de equilíbrio financeiro”, concluiu. Leia Também: Nova loja: Já se sabe quando (e onde) a Mercadona abre outro supermercado

