advertisemen tA primeira semana de Setembro de 2025 foi marcada por desafios e novos começos, bem como por temas que influenciam negativamente o ambiente económico em Moçambique. Após meses de espera, a TotalEnergies finalmente transmitiu “sinais positivos”, estando agora na fase final dos preparativos para o levantamento da cláusula de “força maior” aplicada ao projecto Mozambique LNG, suspenso desde Março de 2021 devido à deterioração das condições de segurança no distrito de Palma, província de Cabo Delgado. O anúncio foi feito pelo director-geral da TotalEnergies em Moçambique, Maxime Rabilloud, à margem da cerimónia de entrega da estrada Quitunda-Senga, uma infra-estrutura social com 1,7 quilómetro, construída com um investimento de aproximadamente 169 milhões de meticais (2,6 milhões de dólares), destinada a beneficiar directamente as comunidades reassentadas. “Estamos a preparar-nos para levantar a ‘força maior’, e é nesse sentido que estamos a trabalhar para reiniciarmos o projecto”, afirmou Rabilloud, dirigindo-se à população local durante o acto público.advertisement No mesmo dia, o gestor teve um encontro reservado com empresários de Palma, com o objectivo de discutir a participação do sector privado local no ciclo económico do projecto. Na ocasião, os representantes empresariais partilharam preocupações relacionadas com o acesso a oportunidades de fornecimento, com a centralização das operações no acampamento de Afungi e com a necessidade de reforçar os canais de comunicação entre a multinacional e os operadores locais. Gestão de nova empresa criada para reestruturar dívida da LAM O Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE) anunciou, na sexta-feira passada (5), que será responsável pela administração de uma nova entidade criada com o objectivo exclusivo de conduzir o processo de reestruturação da dívida da companhia Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), actualmente mergulhada numa profunda crise financeira. Segundo a presidente do Conselho de Administração do IGEPE, Ana Coanai, que fez o anúncio, a nova estrutura terá o mandato de negociar directamente com os bancos credores, gerir o passivo acumulado e implementar um plano de reestruturação financeira da empresa: “O processo de reestruturação, gestão e pagamento da dívida será conduzido por uma empresa a ser criada pelo IGEPE”, referiu. A decisão de estabelecer uma empresa dedicada à gestão da dívida da LAM foi aprovada pelo Conselho de Ministros e prevê, além da tutela do IGEPE, a participação de entidades públicas como a Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB, SA), os Portos e Caminhos-de-Ferro de Moçambique (CFM, EP), e a Empresa Moçambicana de Seguros (EMOSE, SA), em articulação com os próprios accionistas da transportadora aérea nacional. Recuo da economia no segundo trimestre O Instituto Nacional de Estatística (INE) fez saber que a economia moçambicana recuou 0,94% de Abril a Junho, face ao mesmo período de 2024 e pelo terceiro trimestre consecutivo. O relatório do INE sobre Contas Nacionais aponta que o Produto Interno Bruto a preços de mercado (PIBpm) registou “uma variação negativa de 0,94%” no segundo trimestre do ano, “perfazendo um acumulado de menos 2,40%” nos primeiros seis meses de 2025. O INE atribui este desempenho negativo “em primeiro lugar, ao sector secundário”, que recuou 13,87%, “com maior destaque” para o ramo de electricidade, gás e distribuição de água, com variação de menos 29,36%, seguido da indústria manufactureira, com uma variação de menos 9,44%, e pela construção, que recuou 2,21%. Já o sector terciário registou uma variação negativa de 1,88%, desde logo “induzido pelo da hotelaria e restauração”, que caiu no segundo trimestre 11,34%, seguido pelo ramo de comércio e serviços de reparação, com menos 5,90%, e pelos transportes, armazenagem e actividades auxiliares dos transportes e informação e comunicações, com menos 3,44%. Donativos externos do primeiro semestre O País recebeu, no primeiro semestre deste ano, 7 mil milhões de meticais (110,8 milhões de dólares) em donativos externos, segundo dados de um relatório de execução do Ministério das Finanças. O documento indica que Moçambique recebeu no período em análise 6,3 mil milhões de meticais (100 milhões de dólares) do Banco Mundial para o programa Acelerar a Transformação do Acesso à Energia Sustentável e Limpa em Moçambique (ASCENT), fechado em Maio. Além disso, a outra subvenção foi de 682,5 milhões de meticais (10,8 milhões de dólares) do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) para o programa Segurança Alimentar e Nutricional Resiliente às Alterações Climáticas para Mulheres, Jovens e Pequenos Agricultores (CREFONS), que foi finalizado em Janeiro. Fonte: Germano Ndlovoa dvertisement

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