As reservas tinham ultrapassado pela primeira vez os 100 mil milhões de escudos (907 milhões de euros) em julho, e em agosto chegaram a 103,4 mil milhões de escudos (937 milhões de euros). A subida regista-se desde setembro de 2024, depois de o BCV ter ajustado a política monetária, aproximando as taxas de juro dos níveis europeus, para evitar a aplicação de capitais no exterior. “As medidas adotadas pelo BCV, desde maio de 2023, no sentido de normalizar a sua política monetária, para defender a credibilidade do regime cambial” de indexação fixa ao euro, “resultaram na redução gradual do diferencial entre as taxas de juro internas e as praticadas na zona Euro, culminando, recentemente, num ‘spread’ positivo para as taxas de juro do BCV”, escreveu o BCV, há três meses. Os últimos dados, relativos a agosto, confirmam a “inversão da tendência de acumulação dos ativos externos líquidos dos bancos, enquanto as reservas internacionais líquidas do BCV apresentam uma trajetória ascendente”, permitindo garantir mais de sete meses de importações, segundo dados do banco central. Leia Também: PM de Cabo Verde elogia força do país após apuramento para o Mundial

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