O Presidente da República, Daniel Chapo, fez um apelo contundente para a implementação de reformas profundas no Ministério da Defesa Nacional (MDN) e para a melhoria da eficácia no combate ao terrorismo que afecta a região norte da província de Cabo Delgado.
Durante a abertura do 26º Conselho Coordenador do MDN, que decorreu na capital, Chapo destacou a importância do lema deste ano: “Sector da Defesa Nacional engajado no combate ao terrorismo e outras ameaças à Segurança Nacional, como pressuposto basilar para o desenvolvimento.” Este lema reflete a posição do governo, que defende que “não há paz e segurança, nenhum desenvolvimento sem paz e segurança.”
“O que o Ministério da Defesa Nacional e as Forças Armadas de Defesa de Moçambique devem fazer é claro: é necessário derrotar o terrorismo e outras ameaças à sobrevivência do Estado moçambicano,” afirmou o Presidente, enfatizando que a segurança é fundamental para assegurar a independência económica do país.
Chapo ressaltou que o lema do evento convoca todos os envolvidos para um compromisso patriótico, destacando a necessidade de fortalecer as capacidades operacionais, modernizar as Forças Armadas e consolidar a visão nacional sobre a defesa.
Além disso, abordou a relevância da inovação tecnológica, formação especializada e coordenação multissectorial, sublinhando que esses elementos são vitais para transformar o sector da defesa num verdadeiro catalisador do desenvolvimento.
“Os cidadãos devem questionar-se: o que estão à espera para concretizar esta nossa visão? O Chefe do Estado deseja um Moçambique livre do terrorismo para que o desenvolvimento possa prosperar,” acrescentou.
No encerramento do conselho, Chapo expressou a expectativa de que sejam alcançados objectivos cruciais, incluindo a consolidação da paz e estabilidade nacional, o reforço do combate ao terrorismo, a modernização das Forças Armadas de Defesa e Segurança e uma relação mais estreita entre estas e as comunidades.
Apelou ainda à melhoria das relações com as comunidades, à valorização do capital humano, e ao fortalecimento da logística e mobilidade operacional, além do desenvolvimento da base industrial de defesa.


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