No seu oração proferido esta quarta-feira, 25 de Junho, nas celebrações dos 50 anos da independência pátrio, o Presidente da República Daniel Chapo destacou no papel de Moçambique porquê um país solidário com os povos africanos que, nas décadas passadas, ainda enfrentavam regimes opressores.
Falando numa plateia de convidados nacionais e internacionais, Daniel Chapo recordou que o País foi um dos primeiros Estados a concordar activamente as lutas contra o apartheid na África do Sul e Namíbia, muito porquê contra o regime de minoria branca de Ian Smith, na antiga Rodésia, hoje Zimbabué. “Esta solidariedade”,reiterou, “custou custoso ao País, que foi claro de ataques sistemáticos por segmento dos regimes racistas da região, mas nunca vacilou na sua posição”.
Ao relembrar o espírito de entreajuda africana que sustentou a libertação do País, o dirigente do Estado homenageou países vizinhos porquê a Tanzânia, Zâmbia, Maláui, Botsuana e Suazilândia, além de parceiros ideológicos e militares porquê Cuba, China, Vietname e Argélia, que estiveram ao lado do povo moçambicano durante a luta pela independência.
Para Daniel Chapo, “esta associação histórica” justifica a presença de altos dignitários estrangeiros na protocolo: “Esta celebração de hoje não é só de moçambicanos, mas de todos os povos irmãos com quem partilhamos uma história de luta geral”, sublinhou.
Entre os convidados de honra, destacaram-se o Presidente do Zimbabué, Emmerson Mnangagwa; o Vice-Presidente da África do Sul, Paul Mashatile, em representação de Cyril Ramaphosa; a Vice-Presidente da Namíbia, Lucia Witbooi; e o Presidente da República Sarraceno Saaraui Democrática, Brahim Ghali. Também estiveram presentes o Vice-Presidente do Maláui, Mikhail Mikwiki Yusse, e o primeiro-ministro do Reino de Essuatíni, Russell Sibusiso Dlamini. A lista incluiu ainda figuras da diplomacia regional, porquê o idoso Presidente zambiano Bakili Muluzi, muito porquê representantes de partidos de libertação histórica, porquê a ZANU-PF, FRELIMO, ANC, UNIP, SWAPO e o Partido Comunista Chinês.
Texto: Nário Sixpenea d v e r t i s e m e n t

