Num comunicado, divulgado na semana passada, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública — IGCP afirmou que vai realizar hoje dois leilões com maturidades em cerca de um ano e com um montante indicativo global entre 1.500 milhões de euros e 1.750 milhões de euros. Os dois leilões terão maturidades em 17 de julho de 2026 e 18 de setembro de 2026. Ainda na semana passada, em 10 de setembro, o IGCP emitiu 1.131 milhões de euros em Obrigações do Tesouro (OT) a cerca de 10 e 17 anos, tendo obtido um valor abaixo do montante que definiu como o patamar. As taxas de juro foram de 3,059% (a 10 anos) e de 3,637% (a 17 anos), subindo em relação aos anteriores leilões nos mesmos prazos realizados, respetivamente, em junho e fevereiro. Já o último leilão de BT ocorreu em julho, quando o IGCP colocou 1.000 milhões de euros à taxa de juro média de 1,906% e em que alcançou uma procura em 2,83 vezes o montante colocado. Em 11 de setembro, numa audição no parlamento, na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública, o presidente do IGCP, Pedro Cabeços, disse que quer diversificar e captar novos investidores para a dívida pública portuguesa. De acordo com Pedro Cabeços, a agência tem promovido reuniões “para saber o que é preciso fazer” para os investidores se interessarem. “Há investidores que não incluem Portugal nas suas decisões de investimento”, salientou, indicando que o IGCP se reuniu com “mais 100 investidores nos últimos dois anos para promover a dívida portuguesa”. Leia Também: IGCP lança nova emissão de dívida para obter até 1.750 milhões em BT

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