RENAMO exige retirada imediata da UIR da sede e gabinete de Ossufo Momade

A Resistência Vernáculo Moçambicana (RENAMO) exigiu, através do seu membro sénior André Magibiri, a retirada imediata da Unidade de Mediação Rápida (UIR) das instalações do partido em Maputo.
Segundo Magibiri, a sede vernáculo da formação política e o Gabinete do Presidente, Ossufo Momade, continuam encerrados e sob ocupação da UIR, impedindo o normal funcionamento dos trabalhos.
“O apelo que fazemos, neste momento, é que esses locais sejam libertos com efeitos imediatos. É muito plangente que os membros da Polícia da República de Moçambique que lá foram satisfazer uma missão, que não sei rigorosamente qual é, se fixem já. É porquê se tivessem assaltado e fixado. Não faz, absolutamente, nenhum sentido que a polícia se mantenha lá”, declarou André Magibiri, que também integra a Percentagem de Assuntos Militares da RENAMO.
A falar à prensa, à margem da IV Reunião da Associação dos Combatentes pela Democracia (ACOLDE) – um órgão social do partido –, o idoso porta-voz fez questão de sublinhar que a RENAMO não se considera inimiga nem da FRELIMO nem da UIR. No entanto, lançou um duelo: “Mas, se a polícia não tem lugar para permanecer, que vá ocupar a sede da FRELIMO e a Ponta Vermelha”, evocando a mediação do Comandante em Gerente das Forças de Resguardo e Segurança, Daniel Chapo.
Questionado sobre uma verosímil ordem da própria RENAMO para a mediação da UIR, Magibiri evitou dar uma resposta directa, mas reforçou a sua posição de que a polícia deve vagar as infraestruturas do partido. “Independentemente disso, estou a proferir que é para transpor. Não é para permanecer na sede. Eu sou membro da Percentagem de Assuntos Militares, e todo o meu expediente está na sede vernáculo, mas não posso lá ir… Logo, devem vagar”, frisou.
A RENAMO reitera assim a sua exigência para que as suas instalações sejam libertadas, permitindo o volta à normalidade das actividades partidárias.

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