advertisement O Executivo fez saber, nesta quarta-feira, 1 de Outubro, que, nos últimos tempos, o País tem enfrentado vários desafios de saúde pública, com destaque para doenças emergentes e remergentes, nomeadamente a Mpox, vírus respiratórios e conjuntivite hemorrágica. Intervindo em Maputo, durante a cerimónia de abertura da 18.ª Jornada Nacional de Saúde, o ministro da Saúde, Ussene Isse, informou que as mudanças climáticas influenciam o aumento de surtos de epidemias e pandemias, doenças crónicas não transmissíveis, com destaque para o cancro, e doenças mentais, cardiovasculares e pulmonares. “A redução do financiamento externo para a saúde tem influenciado o alcance das metas, cobertura universal da saúde e retrocesso dos feitos alcançados nas últimas décadas no País. Precisamos de um sistema de saúde resiliente com capacidade de absorver resultados dos choques e assegurar a continuidade dos serviços”, alertou o dirigente. Citado pela Agência de Informação de Moçambique, o ministro relembrou a necessidade de se investir em métodos inovadores e efectuar reformas e transformações, para que se tenha um “sistema robusto e com conhecimentos científicos.” A decorrer por um período de três dias (1 a 3 de Outubro) sob o lema “Promovendo a Resiliência do Sistema Nacional de Saúde Com Base em Evidências Científicas”, o evento constitui uma plataforma através da qual os decisores políticos, sociedade civil, parceiros nacionais e internacionais apresentam e discutem resultados de pesquisas científicas visando melhorar a saúde dos moçambicanos. Para a presente edição, espera-se a apresentação de 789 trabalhos, o que representa um aumento significativo em relação a 2021 quando foram registados 500. Estão presentes investigadores, docentes, estudantes de ensino superior, sociedade civil, antigos ministros da saúde e directores provinciais de serviços de saúde.advertisement