“TAP não sobrevive se se mantiver pública”, garante Pinto

A TAP voltou ao Parlamento, novamente de urgência, para se discutir o processo de privatização que arrancou esta semana. Posteriormente ser questionado pelos deputados, o ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, garante que a TAP não será vendida ao dissipação e que não sobrevive se continuar nas mãos do Estado. “A TAP obriga-nos a responsabilidade. A TAP não sobrevive se se mantiver pública. O Estado está inapto de injetar um euro. (A companhia) não tem sinergias de mercado, não consegue comprar aviões e não consegue a bandeira no avião. Queremos a TAP, as rotas e o ‘hub’, mas porquê está não conseguimos”, vincou Pinto Luz em resposta aos deputados na sessão de votação da venda da companhia portuguesa. Miguel Pinto Luz lembrou ainda que o Governo deixou simples que se a bandeira portuguesa não for garantida, isto é, se as salvaguardas enunciadas no decreto-lei não forem asseguradas, “não vendemos porque não vendemos a TAP ao dissipação”. Depois de serem ouvidas críticas à privatização da minoria do capital – 49,9% -, o ministro das Infraestruturas acrescentou que “a delírio de uma participação minoritária vai maximizar o valor da participação remanescente” e que fica agora nas mãos do Estado, lembrando que “foi assim em muitos cenários, porquê a SAS, ITA e outras soluções que foram encontradas”. Ainda questionado sobre a minoria da venda da transportadora aérea, depois da injeção de 3,2 milénio milhões de euros, e da rombo a grupos fora da Europa, uma vez que a Percentagem Europeia o permite, Miguel Pinto Luz admite que esta percentagem abre oportunidade a grupos e companhias fora da Europa, especificamente às do Médio Oriente. Na arranque do debate, o líder do Chega pediu para se saber o valor da companhia aérea, alguma coisa que o Governo já rejeitou para não prejudicar o processo negocial com os compradores. Lembrando que a anterior avaliação apontava “para um valor de 1,1 milénio milhões de euros, o Chega questionou se a venda de metade do capital “seria feita sobre a metade, a um valor de 500 milhões de euros”. “Nascente é um péssimo negócio (para Portugal), porque investimos ou deixámos mais de 3,5 milénio milhões de euros na TAP e só vamos receber 500 milhões. Qual é o prazo para recebermos o reembolso do moeda que deixámos na TAP”, questionou André Ventura. “O país tem muito má experiência de sorvedouros públicos. Quanto vale esta empresa, leste poço sem termo? Vale os 1,1 milénio milhões ou os 3,5 milénio milhões que lá colocámos?”, deixa no ar, sendo que a pergunta não teve resposta de Pinto Luz, com o Governo a vigilar o valor para o processo de negociação.

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