Seixas da Costa: “A governação em material de resguardo é a

Na resguardo, em que até agora “vivíamos sob uma implícita governação americana”, com a geração no porvir de uma autonomia europeia nesta material “a discussão que hoje vemos na Europa sobre quem é quem em termos de decisão vai-se colocar nesta espaço core da soberania”. O alerta é do legado Francisco Seixas da Costa, convidado do 34.º incidente do podcast Partida de Xadrez, que vai para o ar esta segunda-feira no site do Negócios e nas principais plataformas, sobre o compromisso assumido pelos países da NATO, entre os quais Portugal, de aumentarem para 5% os gastos em resguardo até 2035. “A governação é a questão-chave que aí vem”, afirma Seixas da Costa, admitindo ter “mais dúvidas do que certezas”. “Entre os 27 Estados-membros haverá consenso para fabricar uma jerarquia europeia? Numa espaço tão delicada porquê a segurança e resguardo haverá capacidade de delegar poderes, por exemplo, a França? Porquê é que Alemanha se comportará?”, questiona. “Na Europa estamos habituados a partilhar áreas de soberania relativamente laterais, mas a espaço de resguardo é medial”, diz. Também António Ramalho considera que “há um problema de governação dos sistemas de resguardo”, para proteger que “se queremos preservar a estrutura regional da Europa, porquê democracia de vários países e com opiniões públicas diferentes, vamos ter que estabelecer um padrão de governação dissemelhante”, que “só será bem-sucedido se impuser em toda a masmorra de valor capacidade de fabricar competências de resguardo, sejam “industriais, de inovação e até de financiamento”. No entender do gestor, as decisões tomadas na cimeira da NATO eram necessárias para a resguardo do oeste democrático. “A incerteza é se serão suficientes, quer em tempo, quer em dimensão, quer em prioridade, sobretudo porque zero dizem sobre a governação”, lamenta, explicando que as decisões visaram não só incrementar as despesas em resguardo, mas também lastrar e homogeneizar o esforço entre os países da NATO. “Não podia continuar a viver-se numa confederação em que a Espanha afetava 1,2% do PIB à resguardo e a Polónia mais de 4%”, afirma. Gonçalo Moura Martins sublinha que “temos diferentes Europas dentro da Europa”, para notar que “o sentimento de quase pânico é impressionante” na Polónia ou nos países bálticos. Ainda assim, considera que “gerir a opinião pública para um gasto ocioso, que não é visível e não mexe com o bem-estar das pessoas no súbito é extremamente difícil”, para sustentar que esse “vai ser o grande duelo das democracias”. O gestor recorda ainda que “a Europa desinvestiu na sua resguardo durante décadas, confiando numa proteção dos Estados Unidos” mas “subitamente tudo mudou, quer as ameaças à sua integridade e soberania na sequência da invasão na Ucrânia, porquê a solidez da confederação com os Estados Unidos está posta em pretexto”. Por isso, defende que “as prioridades têm de mudar. Deixou de ser provável relegar o investimento na resguardo em prol do financiamento do Estado Social”. Recordando que os EUA gastam quase um bilião de dólares em resguardo, enquanto os países europeus que estão na NATO e o Canadá gastam metade disso, Moura Martins considera que essa era uma situação “insustentável”. Em seu entender, o grande duelo da NATO é “fazer uma integração operacional de maneira a racionalizar o seu dispêndio”, com uma “lógica de integração dos exércitos e das capacidades, de uns desenvolverem mais a resguardo aérea e outros a sua armada”, por exemplo. Francisco Seixas da Costa sublinhou ainda que 5% do PIB em gastos com a resguardo “não é número irregular relativamente ao que era no início da Guerra Fria, só que nessa fundura as políticas sociais na Europa representavam tapume de um quarto do que são hoje, Para o legado, “não é de excluir que dentro de alguns anos possamos estar com ritmos diferenciados na aproximação aos tais míticos 5%, ritmos que levarão a que alguns países europeus possam ser considerados por outros mais complacentes e com menos vontade de satisfazer aquilo a que se comprometeram”, mas nessa fundura, frisa, “os lideres políticos europeus já serão provavelmente outros”.

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