
Problemas no fornecimento de cobre poderão afetar 30% da
O mundo deve prestar mais atenção às cadeias de fornecimento do cobre. Esta é a principal desfecho de um relatório da consultora PwC que estima que, na próxima dezena, até 32% da produção mundial de semicondutores (chips) poderá ser afetada por problemas no fornecimento de cobre.
Um exemplo oferecido é o do Chile, o maior produtor de cobre do mundo, cuja extração e transformação do metal já está a acalmar devido a alguns episódios de escassez de chuva em regiões do país. De conformidade com a PwC, até 2035, a maioria dos 17 países fornecedores de cobre para a indústria dos chips vai enfrentar riscos de seca, cita a Reuters.
A indústria dos semicondutores está entre as que mais poderá ser afetada por problemas na masmorra de fornecimento de cobre. O metal é usado uma vez que elemento de relação entre os circuitos dos chips, graças às boas propriedades de condutividade de vigor e à boa eficiência térmica quando comparado com outros metais. Ou por outra, garante ainda um bom rácio entre estas características e o preço, sendo a escolha dos principais fabricantes de chips.
No mais significativo incidente de problemas na produção de semicondutores, durante a pandemia, algumas indústrias (sobretudo a veículo) sofreram fortes impactos devido à falta de chips. E é justamente para a repetição de um cenário semelhante para o qual a PwC faz um alerta no relatório. “(A escassez de chips na pandemia) Custou à economia norte-americana um ponto percentual do PIB e à Alemanha 2,4%”, cita a Reuters.
China, Austrália, Perú, Brasil, México, Zâmbia e Mongólia são outros dos países cujos efeitos das alterações climáticas poderão impactar a produção de cobre. A PwC estima que até 2050 murado de 50% do fornecimento de cobre poderá permanecer em risco. Os valores apresentados no relatório poderão variar em função da resposta de cada país para mitigar os impactos das alterações climáticas.
O relatório da PwC é divulgado na mesma semana em que o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a emprego de tarifas de 50% sobre a importação do cobre, colocando o metal na “ribalta”, influenciando o desempenho de alguns índices de ações e também o próprio preço da matéria-prima, que disparou 17% em seguida o proclamação.
Ao final desta sexta-feira, o preço do cobre era de 5,5815 dólares por peso-libra, uma queda de 0,17%.