Lucro do Santander cai 8,7% para 268,8 milhões até março – Banca & Finanças

O Santander Totta registou um lucro de 268,8 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, 8,7% abaixo dos 294,4 milhões alcançados no período homólogo.

A margem financeira, que foi o grande motor do crescimento da banca nos últimos dois anos ao beneficiar dos juros do Banco central Europeu, caiu a pique: desceu 19,6% para 354 milhões de euros.

“A margem financeira refletiu o ciclo de descida das taxas de juro executado pelo BCE desde junho de 2024, no qual reduziu a taxa de depósito em 200pb, para 2,5%, no final do 1.º trimestre (a que acresce um 7.º corte, de 25pb, em abril, para 2,25%). Esta descida transmitiu-se à carteira de crédito, ainda maioritariamente indexada a taxa variável, enquanto a remuneração dos depósitos ajustou mais lentamente, também pela continuação da transformação de depósitos à ordem em depósitos a prazo”, escreve o banco em comunicado.

As comissões líquidas ascenderam a 121,7 milhões de euros, num crescimento de 0,6% face ao período homólogo, “que reflete o crescimento da originação de crédito, assim como a maior transacionalidade de clientes, ao nível de contas, de meios de pagamento e de seguros”.

O produto bancário foi de 485,0 milhões de euros, tendo caído 14,5%.

Crédito com garantia pública atingiu 250 milhões
O crédito a clientes (bruto) ascendeu a 50,7 mil milhões de euros, 8,7% acima do valor homólogo. O crédito à habitação continuou a beneficiar dos “ritmos sustentados de nova produção, com o banco a originar mais de um quinto das novas hipotecas, alicerçado na competitiva oferta a taxa mista, situando-se em 23,7 mil milhões de euros (+6,1%)”.

O Santander concedeu, no primeiro trimestre, 250 milhões de euros em crédito ao abrigo da garantia pública, correspondente a mais de 1.300 contratos. A quota do banco na medida é de 259 milhões de euros, aos quais corresponde um volume de crédito de aproximadamente 1,73 mil milhões de euros.

A medida permite que os jovens até 35 anos possam obter financiamento da totalidade do valor do imóvel, dispensando a chamada “entrada”. 

O crédito ao consumo aumentou 8,9% para 2 mil milhões de euros.

O crédito a empresas e institucionais alcançou 24,8 mil milhões de euros depois de crescer 11,7% face ao valor de março de 2024.

Em atualização

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