
Lisboa volta a fechar no vermelho. BCP perde mais de 3% – Bolsa
A bolsa de Lisboa fechou em baixa esta quarta-feira pelo segundo dia ininterrupto, uma sessão mista a nível europeu, em que ainda se sentem os efeitos das tensões geopolíticas no conflito do Médio Oriente, que não parece estar perto de uma solução.
O índice de referência pátrio, o PSI, desceu 0,79% para 7.388,68 pontos, com 12 dos seus 15 títulos no vermelho.
O índice foi pressionado pela queda de 3,36% do BCP, que liderou as perdas devido ao vestuário de ter começado a negociar sem recta a dividendo esta quarta-feira. Sem levante efeito, as ações teriam subido 1,15% para 0,6494 euros.
A Altri e a Mota-Engil, empresas com uma poderoso atividade internacional, também contribuíram para as perdas. A construtora recuou 2,47% para 3,792 euros e a papeleira desceu 2,81% para 4,850 euros.
O setor da robustez fechou também no vermelho. A Galp recuou 1,13% para 15,73 euros, numa sessão em que o petróleo pessou a negociar no vermelho. Na terça-feira, a petrolífera anunciou que obteve direitos de exploração em três blocos “offshore” no Brasil, em consórcio com a Petrobras.
Já a EDP recuou 0,36% para 3,61 euros, enquanto a EDPR perdeu 0,26% para 9,56 euros, num dia em que foram divulgados vários acordos de rotação de ativos pelo grupo.
Nos ganhos, destaque para o setor do retalho. A Sonae subiu 0,17% para 1,164 euros, enquanto a Jerónimo Martins ganhou 0,09% para 21,20 euros. A REN foi a única outra cotada a fechar no virente, com uma subida de 0,49% para 3,05 euros.