
Krest investe 120 milhões para construir 175 apartamentos em Paço de Arcos – Imobiliário
O projeto Arcoverde foi apresentado em 2023 e vai começar a ser construído no quarto trimestre deste ano, somando-se um investimento de 120 milhões de euros para a construção de sete edifícios.
Serão 175 apartamentos em Paço de Arcos e espalhados pela meia dúzia de edifícios, de acordo com Claude Kandiyoti, diretor de Serviços de Krest Real Estate Investments, “estando neste momento reservados 40% dos apartamentos disponíveis”.
O projeto tem apartamentos de tipologia T1 a T4, entre os 53 m² e os 270 m², sendo que os “preços variam entre os 380 mil e 1,8 milhões de euros”.
O diretor de Serviços explica ao Negócios que este é o “primeiro conceito de ‘bairro dentro de um bairro'” da Krest, estando a conceber um “oásis aberto” para a comunidade. A Krest já desenvolveu outros três projetos residenciais em Lisboa, Paço de Arcos e Alvor, num investimento de 153 milhões de euros.
O investimento de 120 milhões de euros – que em 2023 tinha um valor base de 100 milhões – será feito pela Krest e pela Revive, ambas promotas belgas. “Será desenvolvida uma área de 34 mil m², dos quais 25 mil m² serão dedicados a espaços residenciais e comerciais”, adianta o responsável.
“Este projeto revela ainda uma divergência significativa entre os mercados imobiliários do Norte da Europa e da Península Ibérica. Enquanto os mercados do Norte estagnam, Portugal mantém um dinamismo crescente e um forte potencial de crescimento. Esta realidade reforçou a nossa aposta no país, permitindo-nos aplicar a nossa experiência num contexto de procura e oportunidades reais de desenvolvimento, sem impacto negativo no valor do projeto”, explica Claude Kandiyoti.
Questionado sobre a pressão urbanística, nomeadamente na zona de Oeiras, onde os empreendimentos se têm expandido nos últimos anos, o diretor adianta que existem “bons acessos” a Paço de Arcos e que “a proximidade a zonas empresariais de grande relevância é um fator atrativo”.
“Ainda assim, estamos conscientes da pressão crescente que existe sobre as infraestruturas urbanas” e o projeto foi desenvolvido “tendo em conta uma abordagem sustentável à mobilidade”.