
IMF – BCE cortou taxas de rendimento, porquê era esperado – Estudo Técnica
| BCE cortou taxas de rendimento, porquê era esperado
O BCE cortou as taxas de rendimento de referência em 25 pontos base, porquê o esperado, levando a taxa de depósitos para 2%. A decisão só teve 1 membro dissidente. O Banco Medial reduziu as suas previsões de inflação média para 2% em 2025 (2,3% antes) e 1.6% em 2026 (1.9% antes) e 2027. O BCE manteve a previsão de um prolongamento da Zona Euro de 0.9% em 2025 e espera +1,1% em 2026 (1,2% antes) e +1,3% em 2027. A instituição indicou que um escalar das tensões comerciais e dos conflitos geopolíticos poderá levar a prolongamento e inflação inferior do previsto, mas que um recuo nas tarifas teria um efeito contrário. Christine Lagarde, presidente do BCE, prevê que as tarifas elevadas e um euro potente dificultem as exportações, mas espera que o investimento em resguardo e infraestruturas apoie o prolongamento. Lagarde afirmou que as previsões da inflação estão mais incertas que o habitual, mas que o BCE está numa boa posição para enfrentar a incerteza. Por término, comentou que uma taxa neutra não foi discutida, visto unicamente ser apropriada na carência de choques. O mercado atribui agora uma verosimilhança de 80% a uma manutenção das taxas na próxima reunião em julho.
O Eur/Usd iniciou a última semana com uma valorização, que levou o par desde perto de $1.1350 para níveis supra dos $1.14. Mais tarde, o par continuou a lucrar terreno, até na quinta-feira renovar máximos de 22 de abril ligeiramente inferior dos $1.15. No entanto, na sexta-feira, em seguida os dados do trabalho dos EUA mais fortes que o esperado, o par corrigiu, voltando a transacionar inferior dos $1.14. O indicador MACD continuou a indicar para uma compra e a média traste a 200 dias subiu para perto de $1.0815.
| Banco do Canadá manteve taxas inalteradas
O Banco Medial do Canadá (BoC) manteve a taxa de rendimento de referência inalterada em 2.75%, porquê o esperado, pela 2ª reunião consecutiva, indicando ser provável um novo namoro no horizonte. Tiff Macklem, Governador do BoC, citou o conflito mercantil iniciado pelos EUA porquê o maior travanca para a economia canadiana e descreveu a política mercantil americana porquê “altamente imprevisível”. Macklem considera que a economia canadiana tem estado mais fraca e observou que a inflação subjacente pode ser mais potente do que o Banco Medial suspeitava. Mais tarde, foi divulgado que o défice mercantil do Canadá cresceu em abril para um supremo histórico de C$7.1 mM, uma vez que as tarifas impostas por Donald Trump reduziram a procura por produtos canadianos nos EUA. Deste modo, as exportações do Canadá para o resto do mundo aumentaram, mas não conseguiram recompensar a queda de 15.7% nas exportações para os EUA, no seu 3º declínio mensal sucessivo. O Canadá enviou 76% do totalidade das suas exportações para os EUA no ano pretérito e o transacção entre os 2 países ultrapassou um bilião de dólares canadianos pelo 3º ano sucessivo em 2024.
Desde inícios de março que o Eur/Cad apresenta uma tendência de lateralização entre o suporte dos C$1.54 e a resistência perto dos C$1.5950. A última semana não foi exceção, com o par a rondar os C$1.56 ao longo da mesma, oscilando de contrato com as notícias divulgadas. O indicador MACD apresenta um sinal de venda e a média traste a 200 dias tem vindo a subir, encontrando-se agora perto dos C$1.5170.
| Petróleo com semana positiva
O preço do petróleo iniciou a semana passada em subida, beneficiando da decisão da OPEP+ de não correr o seu aumento de produção, de um maior risco geopolítico e de um dólar mais fraco. Durante o resto da semana, o preço do petróleo oscilou de contrato com as preocupações com um aumento da produção por secção da OPEP e as perspetivas de mais uma negociação entre os EUA e a China.
O petróleo registou uma semana positiva, tendo, na segunda-feira, ressaltando do suporte dos $60/barril e valorizado até perto dos $63/barril. Nas sessões seguintes, a matéria-prima permaneceu inabalável, a transacionar ligeiramente inferior dos $64/barril.
| Ouro em máximos de quase 1 mês
O ouro registou uma valorização ligeira, beneficiando, no início da semana, de um esgotamento do dólar e de uma maior procura por ativos de refúgio devido ao aumento dos riscos geopolíticos e da incerteza. No final da semana, o ouro foi penalizado por um dólar ligeiramente mais potente e por um Relatório de Trabalho dos EUA melhor que o esperado.
O ouro abriu a última semana a lucrar terreno, tendo posteriormente estabilizado perto dos $3380/onça. Na quinta-feira, o metal valedoiro renovou máximos de quase 1 mês ligeiramente supra dos $3400/onça, tendo posteriormente revisto para os $3350/onça.
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