Governo e Banco Mundial Investem 2 M$ na Rega em Mopeia, Mas Camponeses Enfrentam Falta de Mercado • Quotidiano Poupado

O Governo, em parceria com o Banco Mundial, está a investir 171 milhões de meticais (2,7 milhões de dólares) na implementação de sistemas de rega alimentados por vontade da rede pátrio e por painéis solares em três dos quatro regadios localizados no região de Mopeia, província mediano da Zambézia. Apesar do excitação gerado entre os camponeses pela melhoria na produção de arroz, a preocupação com a falta de mercado persiste, informou esta quinta-feira, 12 de Junho, o jornal O País.

Segundo o órgão, presentemente, mais de 400 produtores cultivam arroz nos quatro regadios situados na vila sede distrital de Mopeia, numa espaço estimada em 365 hectares. A introdução dos novos sistemas de rega, no contextura do Projecto de Lavoura Irrigada de Pequena Graduação e Chegada ao Mercado, financiado pelo Banco Mundial e comparticipado pelo Governo, está a contribuir para o aumento da produtividade.

O jornal descreve que mulheres camponesas do regadio de Chiverano estão satisfeitas com as novas infra-estruturas, mas desanimadas com a carência de canais de escoamento da produção. Catija Cebola, uma das camponesas, possui quatro hectares e dedica-se ao cultivo das variedades Simão, Macassane e Chupa. Segundo afirma, com o novo sistema de rega, os níveis de produção passaram de dois a 2,5 toneladas por hectare, no regime de sequeiro, para até quatro toneladas.

“Estamos a produzir muito arroz, mas infelizmente não temos mercado para colocar o nosso excedente”, lamentou Catija, acrescentando que o pouco que consegue vender é a pessoas que compram em pequenas quantidades.

Também Florência Soares, outra camponesa ligada a uma das associações de produtores de arroz, sente os mesmos constrangimentos. A camponesa cultiva dois hectares e confirma que, com o sistema de rega, passou a obter quatro toneladas por hectare, em conferência com as 2,5 toneladas que conseguia no regime de sequeiro. “O que nos preocupa é que as poucas pessoas que procuram o nosso arroz são as que decidem os preços. Nós trabalhamos duro, mas quem dita o preço é o comprador”, afirmou, apelando a uma mediação das autoridades e instituições de pedestal aos produtores.

O região de Mopeia conta presentemente com quatro regadios, sendo três infra-estruturados e um ainda em regime de sequeiro. Segundo o director Distrital das Actividades Económicas, Gilton José, a colheita na primeira quadra superou as expectativas. “Inicialmente, esperava-se colher 30 milénio toneladas, mas os números poderão chegar aos 40 milénio. No entanto, a nossa agenda é trabalhar em prol da salvaguarda do interesse dos camponeses”, assegurou.

Para responder ao repto da comercialização, Gilton José defende a geração de uma enxovia funcional de produção através de um consórcio público-privado que facilite o chegada ao mercado. “Esse consórcio envolve instituições porquê o Instituto Vernáculo de Rega (INIR), Instituto de Amêndoas de Moçambique (IAM) e a Associação Adventista para o Desenvolvimento, Recursos e Assistência (ADRA). Temos um memorando que será assinado nos próximos dias e que visa facilitar a relação ao mercado. Acreditamos que a preocupação levantada pelos produtores quanto à falta de mercado tem os dias contados”, declarou.

Por sua vez, o director do Instituto Vernáculo de Rega, Delfim Vilissa, referiu que o Governo e os parceiros estão a realizar investimentos significativos no sector do arroz, e que um dos principais desafios actuais é a redução dos custos operacionais, nomeadamente através da filiação de energias alternativas. “A vontade é face e a maioria dos produtores não tem capacidade de a suportar. Assim, urge encontrar alternativas sustentáveis do ponto de vista poupado e ecológico. Neste contexto, introduzimos, de forma piloto, painéis solares que estão a contribuir para a rega de 100 hectares no regadio de Chiverano, permitindo poupar tapume de 90% da vontade eléctrica”, explicou.

A nível pátrio, o sistema de rega nos regadios continua a enfrentar vários desafios. Dos 180 milénio hectares infra-estruturados em todo o País, a província da Zambézia conta com somente milénio hectares, de conformidade com dados do INIR.a d v e r t i s e m e n t

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