Gemfields Conclui Segunda Unidade de Processamento de Rubis Avaliada em 70 Milhões de Dólares Até Setembro • Quotidiano Parcimonioso

A Gemfields, empresa cotada em Londres e líder mundial na mineração e comercialização de pedras preciosas coloridas, anunciou que a finalização da segunda unidade de processamento de rubis (PP2) da sua subsidiária Montepuez Ruby Mining (MRM), localizada na província de Cabo Fino, no Setentrião de Moçambique, e representa um investimento de 70 milhões de dólares, foi adiada para Setembro deste ano.

Apesar dos desafios enfrentados, a novidade unidade — que irá triplicar a capacidade de processamento de minério da MRM de 200 t/h para 600 t/h — está 95% concluída e a prosseguir dentro do orçamento previsto. Os componentes principais entrarão em operação em Agosto para produzir as primeiras pedras preciosas.

A peroração final foi adiada por dificuldades associadas à obtenção de licenças de trabalho para a instalação de equipamentos especializados, uma vez que componentes elétricos e sistemas de controle e obtenção de dados (SCADA), essenciais para a operação. Acrescentam-se dificuldades logísticas, nomeadamente no transporte de um transformador-chave, danificado durante o trajectória para a mina. De tapume de 300 carregamentos previstos para esta período de construção, 287 chegaram com sucesso às instalações da MRM.

Paralelamente, a empresa enfrenta uma crescente instabilidade e dificuldades operacionais decorrentes de invasões de mineradores ilegais. Nos últimos meses de 2024 e no início de 2025, depois as eleições gerais de 9 de outubro, registou-se uma intensificação de grupos organizados e de grande dimensão que entraram nas áreas licenciadas da MRM — e, em alguns casos, em áreas de operação ativa —, colocando em risco funcionários, empreiteiros e comunidades locais.

Em resposta, a Gemfields intensificou a cooperação com as autoridades e lançou uma operação multiagências para reduzir o número de invasores. A empresa aposta numa notícia contínua com as comunidades, promovendo a consciencialização para os perigos da mineração ilícito e implementando medidas de segurança mais robustas. A licença da MRM está sob ronda do tropa e da polícia moçambicana, com o espeque de uma equipa de segurança interna e contratada e de membros treinados das comunidades locais, todos alinhados com os Princípios Voluntários sobre Segurança e Direitos Humanos. A empresa realiza vigilância por drones, contacto direto e permanente com as autoridades e comunidades locais e atualizações constantes de lucidez para prometer a segurança e a integridade das operações.

Embora enfrente dificuldades naturais associadas às características geológicas das gemas — nomeadamente à versatilidade oriundo das quantidades e qualidades de pedras preciosas encontradas — a empresa descreve o investimento de 70 milhões de dólares nesta novidade unidade uma vez que uma solução para aumentar a eficiência e aproveitar ao sumo o estoque de minério de rubis da MRM, estimado em 1,48 milhão de toneladas. A PP2 permitirá não só aumentar a capacidade de processamento para 600 t/h, mas também melhorar a oferta ao mercado global, ampliando a heterogeneidade e o volume de pedras de diferentes cores e tamanhos.

A Gemfields sublinha que levante investimento só foi verosímil graças à relação de parceria e compromisso com a Consulmet Africa, que tem trabalhado incansavelmente para superar dificuldades logísticas e operacionais, nomeadamente no contexto de uma província afetada pela instabilidade e pela presença de mineradores ilegais.

A Montepuez Ruby Mining, uma empresa moçambicana que opera uma das maiores minas de rubis do mundo, numa espaço de tapume de 33 600 hectares, contribuiu, desde 2012, para uma receita totalidade de milénio milhões de dólares (63,2 milénio milhões de meticais). Só em 2023, a receita totalidade atingiu 151,3 milhões de dólares (9,5 milénio milhões de meticais).

Paralelamente, a empresa prossegue com operações estratégicas para substanciar as suas restantes operações internacionais. A sua mina de esmeraldas Kagem, localizada na Zâmbia e considerada a maior do género no mundo, retomou operações focadas com a reabertura de duas frentes de exploração no poço de Labareda, enquanto uma expansão mais ampla, alinhada às mudanças das condições do mercado, deverá ocorrer a partir de julho.

Por outro lado, depois a peroração de uma emissão de direitos de subscrição, a Gemfields retoma a exploração de opções estratégicas para a sua marca de luxo, a Fabergé.

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