Galp em subida com subida do crude. Lisboa na traço d’chuva – Bolsa
A bolsa de Lisboa esteve entre ganhos e perdas ligeiras nas últimas negociações da sessão, tendo fechado a somar 0,05% para 7.392,67 pontos. Com nove das 15 cotadas em terreno negativo e cinco no verdejante, a pujança destacou-se pela positiva. A Galp acompanhou a subida dos preços do petróleo nos mercados internacionais.
A petrolífera valorizou 1,27% para 15,925 euros por ação, com os preços do petróleo a dispararem e a negociarem supra da marca dos 75 dólares devido ao agravamento da guerra no Irão. Pela mesma razão, a AlphaValue decidiu rever em subida as suas expectativas de desenvolvimento dos resultados da empresa neste e no próximo ano, prevendo, agora, que a empresa liderada por Maria João Carioca e João Diogo Silva atinja os 20,2 euros nos próximos doze meses.
Ainda na pujança, mas elétrica, também a EDP e a EDP Renováveis impediram um trambolhão maior do PSI. A casa-mãe ganhou 1,05% para 3,648 euros e a subsidiária 1,31% para 9,68 euros.
No setor da papel e pasta de papel – fortemente influenciado pela evolução do dólar -, a Navigator subiu 0,61% para 3,304 euros e a Altri avançou 0,21% para 4,86 euros no dia seguinte à reunião de política monetária da Suplente Federalista dos EUA, na qual o banco médio mostrou cautela em relação a cortes de juros. Já a Semapa cedeu 0,37% para 16,12 euros.
Nos, REN, Sonae, Ibersol, CTT e Jerónimo Martins registaram também perdas inferiores a 1%. Na véspera de remunerar dividendos, e já com as ações a negociarem sem recta a esta remuneração, o BCP desvalorizou 1,63%, em traço com o sentimento negativo em relação à mesa na Europa.
A Mota-Engil, um das cotadas de Lisboa mais influenciadas pelo contexto internacional já que grande segmento do negócio tem lugar em mercados estrangeiros, tombou 4,59%, num dia que está a ser marcado pelos receios dos investidores em relação à guerra no Irão.
O tropa israelita anunciou esta madrugada um novo ataque contra Teerão e outras partes do território iraniano e avisou as populações de Arak e Khandab, no oeste do Irão, para abandonarem as regiões, onde se localizam facilidades nucleares. As praças europeias negociaram no vermelho, enquanto as norte-americanas estão esta quinta-feira encerradas.
