
Fenda de Trump para negociar dá fôlego à Ásia. Otimismo não chega à Europa – Mercados num minuto
Fenda de Trump para negociar dá fôlego à Ásia. Otimismo não chega à Europa
As principais praças asiáticas encerraram a segunda sessão da semana maioritariamente em subida, numa profundidade em que, apesar de Donald Trump ter ameaçado uma série de países com cartas a revelarem a magnitude das tarifas que podem vir a enfrentar, também deixou a porta oportunidade a negociações, antes de as taxas aduaneiras entrarem em vigor a 1 de agosto. No entanto, o otimismo dos investidores não parece ter chegado à Europa, com a negociação de futuros a indicar para uma introdução no vermelho.
Mais de uma dezena de países – a maioria asiáticos – receberam cartas de Washington esta segunda-feira, com o Japão e a Coreia do Sul a serem galardoados com as menores tarifas. Os produtos oriundos dos dois países vão passar a enfrentar taxas aduaneiras de 25% à ingressão nos EUA, o mesmo valor que a Malásia e o Cazaquistão, caso estes países não cheguem a concordância com a Moradia Branca. Já para Laos e Myanmar, Donald Trump reservou as tarifas mais severas, de 40%. Caso decidam retaliar, os EUA vão amplificar uma sobretaxa de 25% às taxas que vão cobrar.
Neste contexto, os japoneses Nikkei 225 e Topix encerraram em subida, com ganhos respetivos de 0,32% e 0,20%, enquanto os chineses Hang Seng e Shanghai Composite aceleraram 0,75% e 0,67%. “Os mercados parecem estar cansados das crises”, explica Fabiana Fedeli, exegeta da M&G Investment Management, à Bloomberg TV. “Aprendemos que podemos ter grandes eventos de risco e que, no final, zero acontece realmente. Por isso, os investidores continuam a investir”, conclui.
Nas restantes praças asiáticas, o sul-coreano Kospi valorizou 1,47%, enquanto o australiano S&P/ASX 200 caiu 0,23%, isto depois de o banco medial do país ter disposto manter as taxas de lucro inalteradas em 3,85% – um movimento que não era esperado pelos analistas, que antecipavam uma redução.
Já no que diz saudação à União Europeia, um novo concordância mercantil parece estar no horizonte. De concordância com o Politico, Washington ofereceu a Bruxelas um concordância que deixa as tarifas nos 10%, exceto para setores classificados uma vez que “sensíveis”. O conjunto de 27 países está determinado a saber um entendimento preparatório ainda esta semana, construíndo caminho para um concordância definitivo antes da data limite de 1 de agosto.