
Cristina Câmara: “Oportunidade de negócio está a ser explorada pelo retalho de forma construtiva” – Transacção
Há
cada vez mais marcas a apostarem na venda dos seus produtos usados ou a promoverem-na,
facilitando as transações entre particulares. É uma tendência ou tendência passageira?
Identifico uma tendência porque, do que constatamos da evolução do mercado, há um movimento de transformação a intercorrer de forma sólida. Temos uma verdade à qual não podemos fugir que passa pela premência de inverter leste paradigma de produzir, consumir e deitar fora. Não é só uma verdade nossa, mas também tem muito de pátrio, quando vemos, por exemplo, aterros cheios e metas muito ambiciosas de redução [dos resíduos que podem ser depositados nele] e muita preocupação sobre que políticas podem ser direcionadas para evitar que produtos em boas condições tenham esse sorte. E, por outro lado, também vemos, talvez por pretexto de todo leste contexto, que o consumidor está cada vez mais consciente e desperto para o problema e que quer participar nesta transformação de mudanças de hábito de consumo. Por isso, não vemos uma tendência, mas alguma coisa transformador, que acreditamos que veio para permanecer.