
Bruxelas quer taxar grandes empresas para substanciar
A Percentagem Europeia vai propor a geração de um imposto anual sobre as empresas que operem na Europa com receitas líquidas de 50 milhões de euros. O objetivo é produzir novas formas de financiamento independente para o orçamento comunitário do conjunto de mais de um bilião de euros. É o que avança o Financial Times, que teve entrada ao documento escrito pela Percentagem Europeia, que o deverá apresentar já na próxima semana, mas precisa do base unânime dos Estados-membros para que entre em vigor. O imposto chegaria a todas as empresas com operação no conjunto, independentemente de onde estão sediadas, e seria progressivo. Quer isto manifestar que, quanto mais subida é a faturação do negócio, mais irá remunerar. O imposto anual será aplicado a empresas com vendas supra de 50 milhões, depois de ter em conta os subsídios e impostos, o que a UE define porquê receitas líquidas, ou “net turnover”. Segundo o jornal, esta não é a única proposta. Bruxelas quer ainda produzir uma taxa para a compra de tabaco, para os produtos eletrónicos não reciclados, assim porquê uma taxa de serviço para encomendas eletrónicas de longa intervalo – que afetaria, sobretudo, a China. Já o jornal Politico avança que Bruxelas deixou tombar os planos de cobrar um imposto sobre as grandes tecnológicas, dando o “braço a torcer” perante Donald Trump, Presidente dos EUA, e gigantes do setor, porquê a Apple e a Meta Platforms, dona do Facebook. A Percentagem Europeia sugere regularmente novos impostos para a Europa ao propor o orçamento de sete anos da União Europeia, mas as medidas muitas vezes não conseguem obter o base dos 27. Desta vez o cenário pode mudar, já que o conjunto se comprometeu em aumentar os gastos com a resguardo.