O ministro da Resguardo boche, Boris Pistorius, apelou esta quarta-feira a um “compromisso realista” com as despesas militares dentro da NATO, sublinhando que ninguém defende no súbito a emprego de 5% do PIB às despesas militares.


“Gostaria de sublinhar que ninguém está realmente a propor 5% agora, porque isso é realmente irrealista. O que estamos a discutir é aumentar a percentagem nos próximos anos. Isso é verosímil”, destacou Pistorius em conferência de prensa, depois a reunião do Grupo de Contacto sobre a Ucrânia, liderado pela Alemanha e pelo Reino Uno.


À medida que a NATO entra na reta final para a cimeira de 24 e 25 de junho em Haia, onde definirá uma novidade meta de gastos que substituirá o limite de 2%, Pistorius indicou que a reunião deverá envolver “negociações entre adultos com responsabilidades” nos países aliados.


O ministro boche afirmou que não se trata somente de percentagens e verba e salientou que é necessário examinar quanto financiamento pode ser atribuído à compra de novas armas se “a indústria não for capaz de fornecer” o que está a ser pedido.


Boris Pistorius indicou que o princípio orientador para oriente debate deve ser as metas de capacidade com as quais os membros da NATO concordarão, muito uma vez que os requisitos de capacidade nacionais.


As declarações do governante boche surgem em pleno debate sobre a novidade meta de despesa para alocar 5% do PIB à resguardo até 2032, uma proposta apresentada pelo secretário-geral da NATO, Mark Rutte, depois exigências dos Estados Unidos nos últimos meses.


O legado dos EUA junto da NATO, Matthew Whitaker, assegurou hoje que o compromisso norte-americano com a Federação “permanece totalidade e inabalável”, mas exigiu que os aliados europeus aumentem com urgência os gastos em resguardo.


“É fundamental que todos os aliados assumam plenamente a sua responsabilidade. Cada coligado deve investir pelo menos 5% do PIB [produto interno bruto] em resguardo e segurança, começando agora. Isto não é uma sugestão — é a base do nosso poder de dissuasão”, acrescentou Whitaker.


Para o representante dos Estados Unidos na NATO, a meta de 2032 para os aliados europeus atingirem os 5% do PIB pode não ser suficiente, tendo em conta a urgência das ameaças com que a Europa lida.


Whitaker deixou simples que gostaria de ver o aumento de gastos em resguardo correr já nos próximos meses e disse que vai levar essa proposta à cimeira de Haia.


A proposta norte-americana — impulsionada pelo Presidente Donald Trump — representa um salto cobiçoso face à meta de 2% estabelecida em 2014.


O patrão da diplomacia portuguesa, Paulo Rangel, frisou, na semana passada, sobre os compromissos dos gastos com Resguardo, que Portugal é um membro fundador da Organização do Tratado do Atlântico Setentrião (NATO) e garantiu que os vai executar.


“Obviamente que há cá duas etapas, uma lanço é a lanço dos 2% [do produto interno bruto], em que Portugal não estava ainda no nível que é exigível para os países da NATO. Aliás, temos depois esta proposta dos 5%, mas, uma vez que sabe, o secretário-geral, Mark Rutte, dividiu isso em 3,5%, que será justamente de investimento na resguardo no sentido mais clássico e tradicional do termo, e depois 1,5% em infraestruturas”, especificou.

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