
Zimbabué Negoceia Adesão Aos BRICS Com o Brasil • Quotidiano Parcimonioso
a d v e r t i s e m e n tO Zimbabué está a negociar com o Brasil a sua ingressão no grupo de economias emergentes, sabido porquê BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), presentemente presidido pelo país sul-americano. A informação foi divulgada esta terça-feira (24) pela dependência EFE, citada pela Lusa.
Segundo o ministro das Relações Exteriores e Negócio Internacional do Zimbabué, Amon Murwira, “foi dirigido um pedido formal do Zimbabué ao Brasil para se associar aos BRICS nas categorias consideradas adequadas”. O pedido foi apresentado no contextura do diálogo bilateral entre os dois países.
Murwira afirmou que o seu país já está a seguir as orientações recebidas. “Tivemos muitos intercâmbios positivos e recebemos uma boa orientação do Brasil, porquê presidente dos BRICS, sobre os passos que devemos dar, os quais já estamos a dar”, declarou o governante.
O ministro destacou ainda a lisura do Brasil para cooperar com o continente africano. “O Brasil está disposto a trabalhar com África”, sublinhou Murwira, em seguida uma reunião realizada nesta segunda-feira, em Harare, com o mensageiro brasílico no Zimbabué, Vilmar Rogeiro Coutinho.
Por seu vez, o diplomata brasílico reconheceu o interesse do Zimbabué. “Valorizamos o interesse do país africano em aderir aos BRICS”, afirmou Coutinho, acrescentando ser “um pouco em que estamos a trabalhar presentemente, e esperamos chegar a uma desfecho bem-sucedida nesta questão muito em breve.”
Durante a 15.ª cimeira dos BRICS, realizada em Agosto de 2023, em Joanesburgo, África do Sul, foi aprovada a ingressão de seis novos países no grupo: Egipto, Irão, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Argentina e Arábia Saudita. No entanto, a Argentina desistiu da adesão em Dezembro, e a Arábia Saudita declarou que ainda está a calcular os benefícios da sua participação no grupo.
Em Janeiro de 2024, a Indonésia foi admitida porquê novo membro permanente.
O grupo foi criado em 2006 porquê BRIC, reunindo Brasil, Rússia, Índia e China, com o objectivo de fortalecer a cooperação entre as grandes economias emergentes. Em 2010, a África do Sul juntou-se à confederação, passando o grupo a ser sabido porquê BRICS, designação que permanece até hoje.