
Presidente sul-africano quer informação sobre acusações de cumplicidade entre altas patentes da polícia e grupos criminosos
O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, quer toda a informação sobre as acusações de cumplicidade entre altas patentes da polícia, incluindo o próprio Ministro, até esta sexta-feira.
Depois de voltar da cimeira dos BRIC’S, Cyril Ramaphosa, terá tido um breve encontro, esta quarta-feira, com o comandante-geral da polícia sul-africana, o general Fannie Massemola, para as primeiras impressões em torno das bombásticas acusações feitas pelo dirigente da corporação na província de Kwazulu-Natal.
Ramaphosa quer reunir toda a informação antes de agir, até porque classificou as acusações de graves, porque mexem com a segurança da África do Sul.
De forma clara e ensejo, o comandante de Kwazulu-Natal, o General Nhlanhla Mkwanazi, disse que a corporação estava infiltrada e que havia conluio entre grupos de criminosos e altas patentes da polícia, incluindo o Ministro Senzo Mchunu.
No campo político, estas declarações mereceram diversas reações.
A Confederação Democrática disse que, esta quinta-feira, vai penetrar um processo transgressão contra o Ministro da Polícia e exigiu um debate urgente sobre a material no Parlamento.
A presidente do Parlamento, Thoko Didisa, instruiu as comissões da Polícia; da Justiça e Desenvolvimento Constitucional e da Lucidez a iniciarem, com urgência, a analise das acusações feitas por Nhlanhla Mkwanazi.
As três comissões deverão apresentar um relatório conjunto, um prazo sumo de 14 dias, segundo preceito da Presidente do Parlamento sul-africano.
No entanto, Thoko Didisa bloqueou o debate no plenário sugerido por dois partidos e explica as razões:
“Nos termos do nosso regimento, ele permite que partidos políticos ou membros do parlamento solicitem um debate urgente para a discussão de qualquer matéria de valor pública. No entanto, a opinião da Presidente do Parlamento foi a de que é importante solicitar à Percentagem da Polícia e à Percentagem da Justiça e Desenvolvimento Constitucional para que se reúnam e analisem o processo e a abordagem que o parlamento deve seguir. Em 14 dias, eles retornarão ao parlamento para inculcar qual será a abordagem que o parlamento deve escolher em relação a nascente matéria levantado pelo General Mkwanazi. Os demais assuntos dizem reverência ao campo de perceptibilidade. É por isso que o matéria foi guiado à Percentagem Permanente Conjunta de Lucidez”, disse.
Ainda esta quarta-feira, o comandante-geral da policia sul-africana negou que tenha ordenado o desmantelamento da equipa peculiar que estava encarregue de investigar casos de assassinatos com motivações políticas.
O Governador de Kazulu-Natal diz que apoia o comandante da polícia chamando-o de varão íntegro e de princípios. (RM Johannesburg)