
Oxford Economics Diz Que Isenção Tarifária da China ao Continente Constitui Uma “Manobra Estratégica” • Quotidiano Parcimonioso
a d v e r t i s e m e n tA consultora britânica Oxford Economics considera que a recente isenção tarifária anunciada pela China para os países africanos “não é unicamente uma iniciativa mercantil, mas sim uma manobra estratégica”, com o objectivo de redefinir as suas relações com o continente africano.
Segundo os analistas do departamento africano da consultora, “a política de tarifas zero de Pequim visa não só promover o negócio, porquê também fortalecer alianças estratégicas com África, reduzir a influência dos Estados Unidos da América e prometer uma presença mais profunda da China no porvir político e poupado do continente.”
A decisão de isentar de tarifas as exportações provenientes de todos os países africanos, com os quais mantém relações diplomáticas — com restrição de Essuatíni, por leste reconhecer a soberania de Taiwan (uma pequena país isolar situada 180 quilómetros a leste da China) —, foi anunciada na semana passada durante o Fórum de Cooperação China-África (FOCAC).
Para a Oxford Economics, a implicação mais profunda desta medida é o verosímil declínio gradual da influência norte-americana em África. Os analistas alertam que, com esta aproximação, os líderes africanos poderão tornar-se mais receptivos à visão chinesa nos fóruns internacionais, o que enfraquecerá ainda mais o peso político e poupado do Poente no continente.
A consultora sublinhou ainda que sanções e regulamentos comerciais impostos por países ocidentais poderão ter menos impacto, uma vez que as economias africanas estarão cada vez mais integradas nas cadeias de provimento e redes comerciais da China.
Além da isenção tarifária, a China reafirmou, durante o FOCAC, o seu compromisso de cooperar com os países africanos em sectores estratégicos porquê a indústria verdejante, o negócio electrónico, a Perceptibilidade Sintético, a segurança e a governança. A intenção é substanciar uma relação económica que se torna, a cada ano, mais significativa.
Segundo dados da Governo Universal de Alfândegas da China, o negócio bilateral com África ultrapassou os 255,7 milénio milhões de euros em 2024. Entre Janeiro e Maio de 2025, esse volume cresceu 12,4%, atingindo os 117,3 milénio milhões de euros.
Angola liderou as exportações africanas para a China em 2023, com 46,4% do totalidade, seguida pela República Democrática do Congo e por Moçambique, que também se destacou com quase 20%.
Nascente: Lusa