
Maláui Entra no Mercado Único Africano de Transporte Aéreo • Diário Económico
a d v e r t i s e m e n tO Maláui tornou-se no 38.º país africano a aderir ao Mercado Único Africano de Transporte Aéreo (SAATM), um projecto emblemático da Agenda 2063 da União Africana.
Com esta iniciativa, pretende-se estabelecer um mercado unificado de transportes aéreos em todo o continente, em articulação com os esforços mais amplos de integração económica de África.
A entrada do Maláui marca um passo crucial na construção de uma rede de aviação africana mais interligada e integrada, que servirá quase 1,5 mil milhões de pessoas em todo o continente.
A adesão, considerada ousada, não só se alinha com a visão da União Africana (UA) de um continente unido e de livre circulação de pessoas, bens e serviços, como também aumentará os negócios, o comércio, o turismo e a mobilidade em todo o continente.
A ministra dos Negócios Estrangeiros do Maláui, Nancy Tembo, que assinou o acordo, observou que esta adesão constitui um forte compromisso para com a integração de África, uma vez que a iniciativa não só reforçará a conectividade do país, como também criará novas oportunidades económicas e promoverá intercâmbios culturais em todo o continente.
A entrada do Maláui marca um passo crucial na construção de uma rede de aviação africana mais interligada e integrada, que servirá quase 1,5 mil milhões de pessoas em todo o continente
Por seu turno, a comissária da UA para as Infra-estruturas e Energia, Amani Abou-Zeid, elogiou a decisão do Maláui, por ter assinado o acordo do Mercado Único Africano de Transporte Aéreo, tendo apelado para que outros países africanos se juntem à iniciativa.
A operacionalização do SAATM trará benefícios económicos significativos, incluindo tarifas aéreas mais baixas, mais opções de voo e serviços de carga aérea expandidos. Espera-se que estas melhorias gerem empregos no sector de aviação e indústrias relacionadas, como turismo, logística e hospitalidade.
A Comissão da União Africana está focada na melhoraria da infra-estrutura e na promoção do desenvolvimento sustentável em todo o continente, que vai permitir 13 ligações ferroviárias como parte da Rede Ferroviária Integrada Africana, um projecto emblemático da Agenda 2063 que visa promover a conectividade regional e a integração económica.
Outra prioridade é o desenvolvimento de portos verdes e inteligentes, incluindo a criação de um sistema de mobilidade urbana multimodal que incentive uma mudança do transporte rodoviário para modos mais sustentáveis, entre ferrovias e transporte não motorizado, para além da mobilidade eléctrica central integrada e eficiente em toda a África.
Fonte: Rádio Moçambique