
Mais de 480 Empresas Encerraram Diligência Nos Primeiros 4 Meses do Ano • Quotidiano Parcimonioso
a d v e r t i s e m e n tA África do Sul registou 109 liquidações de empresas em Abril de 2025, elevando o número totalidade de encerramentos nascente ano para 482 durante os primeiros quatro meses do ano, de concórdia com a Sucursal Pátrio de Estatísticas da África do Sul (Stats SA, em inglês).
Conforme noticiado pelo Business Insider Africa, a país enfrenta um aumento contínuo no número de encerramentos de empresas, com mais de 100 liquidadas em Abril de 2025, o que representa um aumento de 13,2% em conferência com o mesmo período do ano pretérito, destacando os desafios contínuos para o envolvente empresarial do país.
Segundo dados da Stats SA, as liquidações voluntárias – em que os proprietários das empresas decidem fechar as suas empresas – aumentaram 25,7% em relação ao ano anterior, enquanto, as liquidações compulsórias – iniciadas por credores devido a dívidas não pagas – diminuíram 29,4%. Esta mudança sugere que mais empresários estão a optar por fechar as suas actividades de forma pró-activa tendo em conta as dificuldades económicas.
As empresas em todo o país estão a enfrentar uma combinação de pressões financeiras e operacionais: As altas taxas de renda estão a tornar os empréstimos mais caros, enquanto a fraca procura dos consumidores reduziu as fontes de receita. Estes desafios tornam difícil a viabilidade de muitas empresas.
No que diz reverência às questões relacionadas com o provisão de pujança, particularmente as frequentes falhas conhecidas porquê load shedding (cortes de electricidade), continuam a perturbar as operações comerciais. As empresas são forçadas a usar alternativas caras, porquê geradores, o que aumenta os custos.
Outrossim, os obstáculos logísticos e o aumento das despesas de transporte sobrecarregam ainda mais os recursos, mormente para as pequenas e médias empresas (PME).
Esses factores agravantes contribuíram para o aumento da vaga de liquidações. O Small Business Institute – organização que presta serviços de consultoria a PME – observou que os dados reflectem uma degradação do clima de negócios, em que muitas empresas não conseguem sustentar as operações sob as pressões económicas actuais.
Factor ‘guerra mercantil’ da gestão Trump
Por sua vez, o BusinessTech atribui o clima empresarial cada vez mais difícil da África do Sul às crescentes pressões externas e internas, incluindo o lançamento da guerra tarifária global do Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, e as tensões crescentes dentro do Governo de Unidade Pátrio sobre o orçamento de 2025.
Trump impôs uma taxa global abrangente de 10% em 5 de Abril, seguida por um conjunto mais severo de tarifas recíprocas direccionadas a países seleccionados, incluindo a África do Sul. Denominada ‘tarifa do Dia da Libertação’, esta última medida foi temporariamente suspensa por 90 dias.
A guerra mercantil de Washington com a África do Sul, na sequência das leis de reforma agrária do país, que alegadamente visavam os agricultores brancos, provocou maior tensão nas relações entre os dois países.
A postura mercantil de Trump provocou uma significativa incerteza global, perturbando os mercados e levando muitas empresas sul-africanas a suspenderem os seus planos de investimento e desenvolvimento, adoptando uma abordagem cautelosa e de espera.
À medida que a África do Sul avança, o número crescente de liquidações de empresas serve porquê um lembrete da urgência de intervenções económicas mais fortes para proteger as PME, a espinha dorsal da economia, e para promover a recuperação e o propagação do país.