Levados das famílias. Quem são os 4 reféns mortos devolvidos pelo Hamas?

Depois da libertação de seis reféns vivos, no passado sábado, apenas quatro do total de 33 reféns, que deveriam ser libertados pelo Hamas durante a primeira fase do acordo de cessar-fogo com Israel, continuavam em cativeiro na Faixa de Gaza. E estão os quatro mortos.
 
São eles Ohad Yahalomi, Tsahi Idan, Itzik Elgarat e Shlomo Mantzur, que foram raptados durante o ataque de 7 de outubro de 2023, no sul de Israel.
Todas as famílias, segundo o Times of Israel, confirmaram que foram informadas da entrega dos corpos destes quatro reféns.
Ohad Yahalomi
Yahalomi tinha 49 anos quando foi raptado pelo Hamas do ‘kibutz’ Nir Oz, depois de se ter envolvido num tiroteio com homens armados, em casa, e ter sido baleado numa perna.
Ohad Yahalomi © Reprodução X
Depois de o homem ter sido baleado, os elementos do Hamas levaram a mulher, Batsheva, e os três filhos. No momento do rapto, Ohad Yahalomi disse à família que os amava e que deviam ir com os terroristas. A família obedeceu mas, mais tarde, conseguiu escapar.
Só um dos filhos, Eitan Yahalomi, de 12 anos, continuou nas mãos dos terroristas. Foi libertado a 27 de novembro, no âmbito de um acordo de cessar-fogo temporário mediado pelo Qatar e pelos Estados Unidos.
Tsahi Idan
O homem, com 49 anos na altura do rapto, também foi levado pelo Hamas do ‘kibutz’ Nir Oz, onde vivia.
Tsahi Idan © Reprodução X
A filha mais velha, Maayan, de 18 anos, foi morta a tiro nesse dia, durante o ataque.
Numa entrevista ao canal de televisão israelita Channel 13, a mulher de Tsahi Idan, Gali, descreveu, ao lado da filha mais nova, os acontecimentos traumáticos desse dia. “Eu estava em modo automático. Tinha de proteger os meus outros dois filhos e Tsahi estava destroçado”, recordou Gali Idan nessa entrevista.

Os corpos serão levados para Israel, onde vão ser identificados.
Notícias ao Minuto | 22:43 – 26/02/2025

No dia do ataque, Yael, a filha mais nova, ainda pediu aos terroristas que não levassem o pai e o matassem. Limitaram-se a dizer: “Ele vai voltar”.
“Viraram-se e disseram: ‘Ele vai voltar, ele vai voltar’. Prometeram a Yael que ele voltaria”, recordou.
Itzik Elgarat
Elgarat, que tinha 69 anos na altura do rapto, estava em casa, no ‘kibutz’ Nir Oz, quando, na manhã de 7 de outubro, o Hamas lhe atacou a casa. Ficou ferido na sequência de vários disparos e foi levado como refém.
Itzik Elgarat © Reprodução X
“Falei com ele às 10h30 da manhã. Estava histérico e ferido na mão”, contou o irmão, Danny Elgarat, antigo comandante da polícia de Ashdod, em Israel.
Elgarat estava ao telefone com o irmão quando o Hamas atacou e disse-lhe: “Danny, isto é o fim, isto é o fim”. Às 12h10 desse dia, Danny Elgarat viu, através da localização do telemóvel, que o irmão estava na Faixa de Gaza.
Itzik Elgarat tem nacionalidade dinamarquesa e dois filhos, que vivem na Dinamarca.
Shlomo Mantzur
Mantzur foi morto e levado pelo Hamas, que lhe invadiu a casa, a 7 de outubro, revelaram as Forças de Defesa de Israel (IDF) no início deste mês. Tinha 85 anos.
Shlomo Mantzur © Reprodução X
A mulher, Mazal, de 60 anos, conseguiu “escapar por milagre”.
Shlomo Mantzur nasceu no Iraque, mas viveu em Kissufim, Israel, durante a maior parte da vida adulta, com a mulher.
Era conhecido como um homem “modesto”, com um “grande coração” e que adorava mimar os netos.
Leia Também: TPI anula mandado de prisão para líder do Hamas morto por Israel

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