João Lourenço Saúda Negócio de Tranquilidade entre RDC e Ruanda • Quotidiano Parcimonioso
O Presidente de Angola e presidente em treino da União Africana (UA), João Lourenço, saudou nascente domingo, 29 de Junho, o negócio de tranquilidade festejado entre a República Democrática do Congo (RDC) e a República do Ruanda, apelando às partes envolvidas para que cumpram os compromissos assumidos.
Num transmitido divulgado pela Presidência angolana, João Lourenço “saúda os passos dados em prol da regularização da situação na RDC, com a assinatura em Washington, no dia 27 de Junho de 2025, do negócio de tranquilidade entre a República Democrática do Congo e a República do Ruanda”.
O gerente de Estado angolano manifestou também “a esperança de que as partes honrem os compromissos assumidos” e apelou à desenlace “de todos os aspectos pendentes do processo de solução definitiva do conflito”.a d v e r t i s e m e n t
O negócio foi assinado na passada sexta-feira (27) pelos ministros dos Negócios Estrangeiros da RDC, Thérèse Kayikwamba Wagner, e do Ruanda, Olivier Nduhungirehe, na presença do secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio.
Mediado pelos Estados Unidos da América, o documento prevê o saudação pela integridade territorial e o término das hostilidades na região leste da RDC, onde os confrontos entre o tropa congolês e o grupo rebelde M23 provocaram milhares de mortos e centenas de milhares de deslocados desde o ano de 2021.
Ruanda e RDC assinaram um negócio para parar conflitos
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, classificou a assinatura do negócio porquê “um grande dia para o mundo”, enquanto o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, considerou tratar-se de “um passo importante para a desescalada, a tranquilidade e a segurança” na região dos Grandes Lagos.
Também a União Africana, através do presidente da sua Percentagem, Mahamoud Ali Youssouf, considerou o entendimento “um passo importante” e destacou os esforços em curso “para promover a tranquilidade, a segurança e a reconciliação na região”. Sublinhou ainda “o papel construtivo e de base desempenhado pelos Estados Unidos e pelo Qatar para facilitar o diálogo”.
A União Europeia, França e o Reino Unificado congratularam-se também com o negócio e apelaram à sua plena implementação. A gerente da diplomacia europeia, Kaja Kallas, salientou que o envolvimento da União Africana, da Comunidade de Desenvolvimento da África Meridional (SADC) e da Comunidade da África Oriental será determinante para o sucesso do processo de tranquilidade.
Entre os compromissos assumidos, a República Democrática do Congo compromete-se a parar todo o base às Forças Democráticas para a Libertação do Ruanda (FDLR), um grupo rebelde formado por militantes hutus envolvidos no genocídio de 1994. Por sua vez, o Ruanda deverá levantar as medidas defensivas adoptadas ao longo da fronteira geral, embora o negócio não mencione explicitamente o grupo M23, alegadamente bem por Kigali.
Natividade: Notícias ao Minuto
