
Governo Prevê Redução Nas Contas de Electricidade Com Avanços na Transição Energética Até 2030 • Quotidiano Parcimonioso
Os anúncios de transição energética feitos pelo Governo cabo-verdiano vão traduzir-se numa redução do dispêndio de electricidade, nos próximos anos, com revérbero na factura ao consumidor, anunciou nesta quarta-feira (9) o ministro da Virilidade, Alexandre Monteiro.
“No projecto em que temos estado a trabalhar, há, claramente, uma tendência de redução do dispêndio”, referiu o ministro, na Praia, à margem da adjudicação de iluminação pública mais eficiente para todo o arquipélago.
“O nosso objectivo é trabalhar para reduzir custos, seja na produção, distribuição ou consumo. (…) É a combinação destes três factores que reduz a conta de virilidade, e tudo o que estamos a fazer é para diminuir os preços, o que terá um impacto na conta”, afirmou Alexandre Monteiro.
O governante remete os valores dessa redução para contratos por fechar e análises em curso: “Há contratações a fechar ainda levante ano para aumentar a capacidade de produção e de armazenamento de virilidade. Os projectos que estão a ser finalizados agora vão suportar Cabo Verdejante, em 2030, a ter 50% ou mais de electricidade de fontes renováveis.”
Alexandre Monteiro indicou que estes dados vão servir para “ter, efectivamente, uma previsão menos académica e mais realista de quais vão ser os impactos no dispêndio da virilidade”, destacando que “a tendência é de redução e a quantificação é o que vamos fazer com base nos dados concretos dos investimentos que vão agora ser avançados”.
Em Junho, o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, afirmava que “a capacidade totalidade de produção contratada, em 2024 e 2025, era de 53,3 megawatts, o que colocava o país a atingir 35% de penetração renovável em 2026”.
Segundo o dirigente, estes números estão “em risco com a meta de se atingir 50%, ou mais, em 2030”.
Alexandre Monteiro destacou a obediência de aspectos tecnológicos, por exemplo, em termos de alternativas de armazenamento de virilidade: “Temos soluções renováveis, mas elas são altamente intermitentes. Precisamos de baterias que ainda estão em processo de estabilização do seu dispêndio tecnológico” a nível global — a tendência é de “melhores preços no horizonte, mas o dispêndio ainda é cimeira”, frisou.
Seja porquê for, a transição em curso terá “um impacto evidente” no dispêndio da virilidade. “Estamos a reduzir a exposição do país a flutuações dos preços internacionais [de combustíveis] e a depender mais de recursos endógenos e renováveis, que em Cabo Verdejante são uma solução competitiva”, a par de uma aposta em “eficiência energética” do lado do consumo, concluiu.
Natividade: Lusa