Governo Defende Investimento Americano Além da Exploração de Recursos • Quotidiano Parcimonioso

O Presidente angolano, João Lourenço, defendeu esta segunda-feira (23), em Luanda, que o investimento directo dos Estados Unidos da América (EUA) em África não deve limitar-se à exploração de recursos minerais, convencionais ou raros, mas deve abranger também as indústrias transformadoras. O patrão de Estado discursava no contexto da 17.ª Cimeira de Negócios EUA-África, que decorre até quarta-feira, escreveu a Lusa.

No encontro, que reúne os Presidentes da República Democrática do Congo, Gabão, Namíbia e Botsuana, Lourenço salientou que a presença americana em África tem evoluído de uma abordagem centrada na assistência para um protótipo focado no investimento privado, inovação e construção de parcerias sólidas.

“São necessários investimentos também na indústria do ferro e do aço, do alumínio, do cimento, da agro-pecuária, da indústria naval, do carro e do turismo”, referiu o governante, acrescentando que os Governos africanos estão preparados para facilitar negócios com os empresários norte-americanos.a d v e r t i s e m e n t

O Presidente sublinhou que “as oportunidades de investimento privado directo estão em áreas-chave que correspondem tanto às prioridades do continente porquê às vantagens comparativas das empresas norte-americanas”, destacando porquê sectores estratégicos as energias renováveis, a agro-indústria e a segurança cevar.

“Destacamos também os minerais estratégicos, incluindo os minerais críticos para a transição energética global, cuja exploração responsável pode transformar as nossas economias e sociedades”, explicou. Sublinhou ainda que África espera mais do que capital, valorizando parcerias que promovam o teor sítio, a transferência de conhecimento e a geração de empregos qualificados.

João Lourenço considerou o fórum uma peça importante nas relações económicas entre África e os EUA, afirmando que “África já não é exclusivamente um continente de grande potencial de riqueza mineral, é cada vez mais um continente de decisões transformadoras e projectos concretos.”

O Presidente defendeu que a industrialização e a electrificação dos países africanos são cruciais para travar o êxodo da juventude. “Os jovens africanos são o maior activo” e “a perigosa e vexativo travessia pelo Mediterrâneo” pode ser evitada se forem criadas oportunidades locais. Destacou ainda o Galeria do Lobito e a transformação do dedo porquê motores do novo quadro parcimonioso do continente.

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