Governo Continua a Apostar na Indústria Diamantífera Através de Novas Parcerias • Diário Económico
O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, anunciou nesta segunda-feira (17), em Luanda, que Angola continuará a investir na indústria extractiva para gerar mais receitas e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. A declaração foi feita durante a assinatura de um acordo para a exploração de diamantes entre a Empresa Nacional de Diamantes de Angola (ENDIAMA) e a companhia do Sultanato de Omã, TAADEEN.
O governante assegurou que o país manterá o foco no sector diamantífero, reforçando as reformas estruturais em curso. O objectivo da reestruturação é diversificar as parcerias e promover uma comercialização mais aberta e transparente, garantindo benefícios tanto para os produtores como para o Estado.
De acordo com Azevedo, o novo programa de reestruturação do sector diamantífero tem como pilares a melhoria da organização e o aumento da qualidade das receitas, essenciais para o desenvolvimento sustentável da indústria. “O foco é criar um ambiente mais eficiente e justo para todos os envolvidos”, afirmou o responsável.a d v e r t i s e m e n t
O PCA da ENDIAMA, Ganga Júnior, explicou que o acordo assinado marca a transacção que resulta da saída da AlROSA em algumas actividades empresariais em Angola. Entre elas, o projecto Hidro-Chicapa, a Sociedade Mineira de Catoca e o Luele, sendo que as duas últimas representam cerca de 80% da produção diamantífera do país.
Por sua vez, Abdul Aziz Al Maqbali, PCA da TAADEEN, destacou que o acordo reflecte a continuidade do trabalho iniciado durante a visita do Presidente angolano João Lourenço ao Sultanato de Omã. Al Maqbali expressou confiança na parceria com a ENDIAMA e sublinhou o compromisso do seu país de contribuir para o desenvolvimento de Angola.
Esta parceria estratégica entre Angola e a TAADEEN é vista como um passo importante para o fortalecimento da indústria diamantífera angolana. Além de atrair novos investimentos, ela representa uma oportunidade para aumentar a transparência e eficiência no sector extractivo do país.
Fonte: Jornal de Angola
