Galp Confirma Descoberta de Petróleo e Resultados “Abrem Novas Oportunidades de Exploração” • Diário Económico

a d v e r t i s e m e n tA Galp comunicou esta terça-feira, 24 de Fevereiro, um resultado positivo nos trabalhos de perfuração do quinto poço de petróleo no complexo de Mopane, na Namíbia, localizado a 18 quilómetros do primeiro poço do bloco petrolífero, conhecido por Licença de Exploração de Petróleo 83 (PEL 83, na sigla em inglês).

Num comunicado enviado à CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) de Portugal, a companhia informou que perfurou, recolheu amostras e registou “com sucesso” o quinto poço (Mopane-3X), com os dados preliminares a confirmarem “colunas significativas de petróleo leve e gás condensado” nos dois reservatórios identificados no final de Dezembro e nas areias mais profundas, a cerca de 1200 metros de profundidade.

“As medições de registo nos reservatórios confirmam boas porosidades, altas pressões e altas permeabilidades. As amostras iniciais dos fluidos mostram baixa viscosidade no petróleo e concentrações mínimas de CO2 (Dióxido de carbono) e H2S (Sulfeto de hidrogénio). As amostras foram enviadas para testes de laboratório”, refere a companhia co-liderada interinamente por Maria João Carioca e João Diogo Marques da Silva.

Nesta nova actualização sobre a exploração e avaliação dos activos petrolíferos no país africano, em que detém 80% (os parceiros neste projecto são a NAMCOR e a Custos, com 10% cada), a Galp refere que “as pressões mais elevadas do que o esperado e os resultados preliminares abrem novas oportunidades de exploração e de avaliação na região sudeste de Mopane. Todos os novos dados vão ser integrados no modelo e apoiar o planeamento de novas actividades potenciais”, acrescenta a petrolífera portuguesa, que viu, em 2024, os lucros caírem 4%, para 961 milhões de euros. Ainda assim, foi o segundo melhor ano de sempre para a companhia, com a administração a propor aos accionistas reforçar em 15% o dividendo, para 0,62 euros por acção.

No rescaldo da apresentação de resultados, numa chamada com analistas, Maria João Carioca referiu que a Galp continua sem pressa para encontrar um parceiro para o projecto de exploração na Namíbia. “Continuamos a procurar a solução que nos dê a certeza de que retiramos valor do activo. Tendo em conta a respectiva dimensão e potencial, acreditamos que a venda parcial [farm down] é, obviamente, uma solução natural.”

O potencial comercial desta posição de 80% no bloco de exploração de petróleo na Namíbia tem despertado a atenção de gigantes do sector desde que foi divulgado, em Abril do ano passado. A Galp pretende manter uma posição significativa, mas já foi noticiado pelas agências internacionais que a empresa portuguesa estaria a considerar vender uma quota de 40% destes activos.

Fonte: ECO

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