
CONTENTORES E CARVÃO: Porto de Maputo inicia expansão dos terminais
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O PROJECTO de expansão dos terminais de contentores e de carvão no Porto de Maputo poderá iniciar no primeiro semestre deste ano, no âmbito da melhoria da capacidade de operação desta infra-estrutura.
Estes dois projectos são, aliás, os principais pilares da extensão, pelo Governo, do período de concessão concedida à Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo (MPDC), gestora do empreendimento.
Um comunicado do MPDC explica que as obras pretendem, entre outros aspectos, manter o Porto de Maputo como importante motor do comércio e da logística ao nível da região.
As duas iniciativas surgem num quadro em que a concessionária pretende aumentar a capacidade de manuseio de carga contentorizada das actuais 255.000 unidades, equivalentes a vinte pés (TEU), para 530.000 TEU até 2026.
Foi neste quadro que, no ano transacto, foi lançado o concurso de EPC (Engineering, Procurement and Construction) para a materialização da fase 1 de expansão do terminal de contentores, operado por um consórcio liderado pela DP World. Nesta etapa serão contempladas infra-estruturas civis, mecânicas, eléctricas e de canalização – reabilitações abrangentes para modernizar e melhorar a eficiência das instalações.
De modo geral, depois da extensão da concessão por mais 25 anos, o MPDC ficou com o desafio de desenvolver um projecto de exploração daquele recinto conciliando objectivos comerciais e sociais, de modo a estar em conformidade com as leis e supressão de riscos ambientais.Trata-se de um conceito mais integrado de sustentabilidade, em que todas as actividades portuárias, mormente a concepção de portos, planeamento de infra-estruturas, modelos de negócio, decisões de investimento e actividades de responsabilidade social corporativa, devem ajudar a alavancar o seu potencial, sem comprometer os objectivos ecológicos e sociais.A projecção indica que o Porto de Maputo deve ser inteligente, realizando todas as suas operações com consciência ecológica.Entre os aspectos a considerar destacam-se os cuidados com biodiversidade e conservação, gestão da água, redução das emissões de gases com efeito de estufa através de maior uso de electricidade de fontes renováveis e iniciativas de controlo de poeiras.
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