Cessar-fogo? Embaixador de Israel acredita que “vamos ter acordo”
O novo embaixador de Israel em Portugal, Oren Rosenblat, acredita que “amanhã vamos ter este acordo” de cessar-fogo com Gaza e crê que, no domingo, “vamos ver o devolver dos 33 reféns”.
Em declarações à SIC Notícias, este sábado, Oren Rosenblat disse que Israel precisa de “conseguir estes objetivos de guerra”, pois “nós não temos alternativa”.
“O dia 7 de outubro vai acontecer outra vez e outra vez – estas não são as minhas palavras, são as palavras dos terroristas”, reiterou o novo embaixador de Israel em Portugal, que considerou ainda que “o Hamas causou este sofrimento e dor terrível para os reféns e também para todos os israelitas”.
Já questionado sobre a sua posição referente a não haver escassez de comida na Faixa de Gaza, transmitida na sexta-feira, à CNN Portugal, Oren Rosenblat afirma que tudo não passa de “propaganda do Hamas”.
O embaixador de Israel afirmou que “não há fome em Gaza” e declarou que “até há gordos lá”. De acordo com o mesmo, as imagens de fome em Gaza “são imagens que os palestinianos mandaram”.
Disse ainda que os relatos sobre a morte de bebés devido ao frio no enclave são uma “piada”.
Notícias ao Minuto com Lusa | 18:59 – 17/01/2025
De recordar que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu revelou hoje que o acordo de cessar-fogo em Gaza pode estar em causa.
Numa publicação na rede social X (antigo Twitter), Netanyahu revelou que o acordo não avançará “até recebermos a lista de reféns”. “Não avançaremos com o acordo até recebermos a lista de reféns que serão libertados, conforme acordado. Israel não tolerará violações do acordo. A única responsabilidade é do Hamas”, indicou o primeiro-ministro israelita, em comunicado.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu diz que o acordo de cessar-fogo pode não avançar e aponta responsabilidades ao Hamas.
Notícias ao Minuto com Lusa | 17:22 – 18/01/2025
De acordo com a agência France-Presse (AFP), que cita um porta-voz de Netanyahu, a lista em questão diz respeito aos reféns que devem ser libertados no domingo, não antes das 16h30 locais (14h30 de Lisboa).
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