Autoridades já Recapturaram 322 Reclusos Que Escaparam da Prisão em Maputo • Diário Económico

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O Serviço Nacional Penitenciário (SERNAP) anunciou que foram recapturados, até ao momento, 322 reclusos dos 1534 que escaparam da Cadeia Central e da Cadeia de Máxima Segurança da Machava, na província de Maputo, no passado dia 25 de Dezembro.

Num comunicado citado pela Agência de Informação de Moçambique (AIM), o SERNAP admitiu que mais de 1200 presos continuam foragidos, mas que as autoridades estão a trabalhar para recapturá-los.

“Estes fugitivos são considerados altamente perigosos. O SERNAP conseguiu, até agora, recapturar apenas 322 presos. Estamos a trabalhar em coordenação com as Forças de Defesa e Segurança (FDS) na recaptura dos fugitivos”, descreveu a entidade.

No documento, as autoridades indicaram que, entre os foragidos, há 15 réus acusados ​​de sequestro e cinco acusados ​​de terrorismo. “Há também indivíduos condenados por homicídio, roubo qualificado, tráfico de drogas e outros crimes graves”.

“O SERNAP pede também ao público que coopere com as autoridades fornecendo qualquer informação que possa ajudar na recaptura dos prisioneiros fugitivos. Para esse fim, foi compartilhada uma lista com informações sobre alguns dos presos”, apelou.

No dia 30 de Dezembro, o vice-ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Filimão Suaze, anunciou que o Governo criou uma comissão de inquérito para investigar a evasão dos reclusos. Sem revelar a composição da equipa, o governante explicou que a mesma já estava a trabalhar e deverá apresentar um relatório detalhado sobre o assunto. “Para a averiguação de todo este cenário, foi já constituída uma comissão de inquérito, de modo a perceber todo o enredo de como se desenrolou este processo de fuga”, afirmou.

“Estamos preocupados com este assunto, mas a formação desta comissão de inquérito é o ponto certo. Queremos uma explicação de como foi possível o acontecimento de tal acto, se foi por negligência, ou não, de um colega nosso, ou se houve alguma colaboração externa”, acrescentou.

Suaze sublinhou que o Executivo não estabeleceu prazos para a conclusão do relatório, estando a aguardar pelos primeiros dados. “A comissão tem também a missão de analisar detalhadamente o caso dos reclusos que morreram durante a operação de busca e captura”.  

O Conselho Constitucional (CC) proclamou o candidato apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder), como vencedor da eleição a Presidente da República, com 65,17% dos votos, sucedendo no cargo a Filipe Nyusi, bem como a vitória da Frelimo, que manteve a maioria parlamentar, nas eleições gerais de 9 de Outubro.

O anúncio provocou novo caos em todo o País, com manifestantes pró-Venâncio Mondlane – que obteve apenas 24% dos votos – nas ruas, colocando barricadas, promovendo pilhagens e confrontos com a polícia, que tem vindo a realizar disparos para tentar repor a ordem.

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