AFC Defende Utilização de 4 Biliões de Dólares em Fundos Internos Para Desenvolver Infra-Estruturas • Quotidiano Poupado

a d v e r t i s e m e n tOs Governos africanos devem aproveitar os murado de 4 biliões de dólares em capital represado por instituições nacionais, tais uma vez que fundos de pensões, para desenvolver infra-estruturas locais necessárias, à medida que as fontes externas de financiamento diminuem, defendeu nesta quinta-feira (5) a Corporação Financeira Africana (AFC, em inglês).

Segundo um item publicado pela Reuters, a AFC afirmou, num relatório, que a construção de ferrovias e a expansão da geração de força são prioridades importantes para o continente, à medida que a sua população e economias crescem, mas as fontes tradicionais de financiamento, uma vez que investimento estrangeiro directo e assistência solene ao desenvolvimento, estão a mostrar-se “cada vez mais insuficientes.”

Taxas de juros mais altas globalmente, orçamentos de doadores em declínio e políticas proteccionistas nas economias avançadas estão a restringir ainda mais a disponibilidade de fundos: “Estes desenvolvimentos ressaltam a premência de África em estancar uma estratégia de financiamento mais resiliente e ancorada internamente”, afirmou a instituição financeira, que é propriedade de Governos africanos, credores multilaterais e fundos privados.

Os Estados africanos também “estão a lutar para encontrar espaço nos orçamentos nacionais para remunerar projectos de desenvolvimento, já que os pagamentos de juros consomem uma parcela cada vez maior”, aponta o documento, acrescentando que “podem tirar partido dos potenciais biliões de dólares de capital pátrio detidos por fundos soberanos, fundos de pensões e bancos centrais e comerciais.”

Agora, estes fundos são detidos por instituições ou investidos em instrumentos líquidos de pequeno prazo, uma vez que os mercados monetários, devido a restrições legais sobre onde podem ser investidos activos uma vez que os fundos de pensões.

Entretanto, para desbloquear os mesmos, de convénio com a AFC, os Governos africanos terão de modernizar grandes sectores das suas economias que não são tributados nem regulados, e reformar as regras dos fundos de pensões para lhes permitir investir em projectos de infra-estruturas a longo prazo.

“Terão também de aumentar as taxas de poupança nacionais, que, em média, são metade das dos países asiáticos”, frisou a instituição.

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), um dos accionistas da AFC, estimou o défice de financiamento anual de África para a transformação estrutural em mais de 400 milénio milhões de dólares, ou seja, quase 14% do Resultado Interno Bruto (PIB) do continente previsto para 2030.

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