Moçambique e Brasil preparam-se para a assinatura, em breve, de um acordo de cooperação técnica para a implementação do programa de cooperação para o desenvolvimento integrado. Para o efeito, decorreu esta segunda-feira (06), na cidade de Maputo, a primeira Reunião de Consultas Políticas entre os dois países.
Segundo a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Comunidades Moçambicanas no Exterior, Maria de Fátima Manso, as discussões visam fortalecer os laços de amizade e cooperação entre os dois países, com destaque para a área financeira.
“Temos a área financeira em que também temos uma abrangência é é uma cooperação muito fortificada que existe e também como bem disse, a cooperação regional e multilateral nos domínios político-diplomático da CPLP, resolução de conflitos e paz internacional. Auguramos em breve ver concretizada a visita de Sua Excelência, Lula da Silva, presidente da República Federativa do Brasil à Moçambique”, afirmou Maria de Fátima Manso.
Já o secretário para África e Médio Oriente, no Ministério das Relações Exteriores do Brasil, Carlos Duarte, manifestou o compromisso do seu país em apoiar Moçambique.
Na ocasião, os dois governantes manifestaram a pretensão de incrementar a cooperação entre ambos os países que ainda é incipiente. Carlos Duarte considera que o comércio bilateral entre Moçambique e Brasil ainda é muito pequeno se considerar o seu potencial.
Duarte refere que as trocas comerciais entre os dois países ainda estão aquém da fasquia dos 200 milhões de dólares por ano. “É um valor que, facilmente, pode duplicar com novos investimentos”, referiu.
O diplomata brasileiro aventa a possibilidade de os dois países desenvolverem um acordo de facilitação de investimentos, reconhecendo que o desiderato “virá naturalmente com o adensamento das relações entre Brasil e Moçambique no volume das trocas comerciais e novos investimentos”.
“Mencionamos a área agrícola, Moçambique é um país que poderia não só importar alimentos do Brasil, como também produzir localmente, porque não é só uma questão de a gente querer vender mais, a gente quer também poder produzir aqui”, frisou.
 
(Foto DR)

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