O BCP assinala nesta quarta-feira 40 anos de existência: foi a 25 de junho de 1985 que um grupo de empresários fundou a instituição que se tornaria o maior banco privado português.
O trajectória também foi feito de dificuldades, incluindo para os acionistas, cuja remuneração foi, em largos períodos, pouco mais do que uma miragem, com dividendos nulos ou modestos. Um tanto que já se alterou nos últimos anos e que, garante o CEO, vai continuar: Miguel Maya assegura que a instituição tem a desejo de “remunerar adequadamente e regularmente o investimento” dos acionistas.
A intenção consta do projecto estratégico do banco, anunciado no ano pretérito. O BCP traçou a meta de restituir até 75% do lucro aos acionistas em 2028. No projecto 2025-2028, o Millennium sujeita a materialização desse objetivo à concretização de outro: atingir um resultado líquido reunido de 4 a 4,5 milénio milhões de euros naquele período – numa média anual superior a milénio milhões –, devolvendo três quartos desse valor em dividendos.
Num momento da história financeira do país em que o concorrente Novo Banco foi comprado pelos franceses do BPCE – tendo assim desistido de um IPO que poderia colocar a instituição a fazer companhia ao BCP uma vez que as duas únicas duas cotadas do setor – Maya sublinha que o BCP vai finalmente continuar sozinho nessa posição. “Somos o único banco em Portugal com uma estrutura de capital oportunidade; o único banco cotado em bolsa em Portugal”, vinca o CEO do Millennium.

