A empresa sedeada em Menlo Park, no Estado da Califórnia, superou as expectativas na faturação, com um crescimento de 26%, para 51,2 mil milhões de dólares, mas viu o lucro dividido por cinco, para 2,1 mil milhões de dólares, o que foi atribuído a encargos fiscais excecionais dos EUA, no montante de 16 mil milhões de dólares. A empresa anunciou ainda que ia rever em alta as suas despesas de investimento para apoiar a corrida à IA generativa, colocando-as agora, em relação a 2025, no intervalo 70 mil milhões – 72 mil milhões de dólares, o que representa mais do que o investido no ano anterior. “Estar na ofensiva para reforçar as capacidades” de cálculo para a corrida à superinteligência, quando a IA superar talvez um dia as capacidades humanas, “é a boa estratégia”, justificou o fundador da Meta, Mark Zuckerberg, durante a conferência com os analistas. “Estou super motivado para fazer da Meta o top dos labo(ratórios) da IA, ao criar uma superinteligência pessoal para cada um”, acrescentou, depois de uma campanha agressiva de recrutamento de engenheiros durante o verão, a que se seguiu em outubro o despedimento de 600 trabalhadores do ramo da IA. O número dois mundial da publicidade em linha prossegue o crescimento, assente na subida da faturação, mas tem de tranquilizar os investidores quanto às suas capacidades de rentabilizar os investimentos recorde na IA, entendem os analistas. “As despesas são verdadeiramente enormes, mas com um crescimento de 36% do volume de negócios no terceiro trimestre, está claro que o que a Meta está a fazer para integrar a IA nos seus produtos publicitários corre bem”, considerou Debra Aho, analista da Sonata Insights. Leia Também: Tecnológicas gastam valor recorde de 151 milhões em lóbi junto da UE

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