O presidente do município de Maputo, Rasaque Manhique, afirmou nesta segunda-feira, 10 de Novembro, que a cidade capital do País comemora hoje 138 anos “mais próxima da população e com uma gestão cada vez mais transparente, onde ninguém está acima da lei.”
“A grande questão não é quantos anos tem a nossa cidade. É como esta trata a sua população, e hoje podemos afirmar com humildade, mas com firmeza, que estamos a construir uma cidade humana, organizada, mais próxima e cada vez transparente, como se exige”, descreveu o edil.
A cidade de Lourenço Marques, no sul, foi instituída em 1898 como capital da colónia de Moçambique e após a independência, em 1975, renomeada como Maputo. Conta com 1,1 milhão de habitantes. Neste sentido, Manhique destacou que foram efectuadas várias intervenções de modernização, como a ampliação do sistema de drenagem, para reduzir a intensidade e frequência das inundações nos bairros, bem como tarefas de limpeza, desobstrução de canais e reabilitação de infra-estruturas.
“Apelamos a uma consciência colectiva. A cidade de Maputo é de todos nós e somos responsáveis pela sua preservação. Embora tenha crescido rapidamente ao longo das últimas décadas, nem todas as áreas dispõem ainda de ligação ao sistema de esgotos”, frisou.
No entanto, Rasaque Manhique disse que têm sido registados avanços consistentes na expansão da rede, com novas ligações domésticas e comunitárias, reduzindo a dependência das fossas sépticas e contribuindo para a melhoria das condições sanitárias.
Apontou também que a “arborização está a devolver cor, sombra e frescura às ruas de Maputo, trazendo de volta o orgulho de viver na cidade”. “Estas acções são mais do que obras – são a expressão visível de uma cidade que se renova, que se cuida e que se respeita”, defendeu.
O responsável reconheceu também que Maputo “é uma cidade de resiliência, em que a visão do Executivo é de a promover como limpa, ordenada, inovadora e humana, mas também com oportunidades para todos.”a d v e r t i s e m e n t

