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“Durante o mês de maio, 75,8% da eletricidade produzida em Portugal Continental teve origem em fontes renováveis, totalizando 3.179 GWh [gigawatts/hora]”, avança a Apren em enviado.
A associação destaca ainda que, no mês que se seguiu ao apagão ibérico de 28 de abril, se registou um aumento na geração pátrio de eletricidade de 20,6% face a maio do ano pretérito.
Segundo detalha, no pódio da produção em maio esteve a tecnologia hídrica, com 36,3%, seguida da eólica com 17,5% e da solar com 16,6%.
Durante os primeiros cinco meses do ano, a produção renovável evitou a emissão de 4,9 MtCO2eq (milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente), tendo o setor eletroprodutor emitido um totalidade de 0,99 MtCO2eq, com um valor médio de 43,9 gCO2-eq/kWh (gramas de dióxido de carbono equivalente por quilowatt/hora).
O preço médio do dióxido de carbono (CO2) no Negócio Europeu de Licenças de Emissão (CELE) fixou-se nos 70,9 Euro/tCO2 (euros por tonelada), um acréscimo de 12,9% face ao ano anterior.
No aglomerado de janeiro a maio, a incorporação renovável foi de 81,0%, valor que coloca Portugal porquê o terceiro país da Europa (dos mercados analisados) com maior peso de fontes limpas na produção de eletricidade, somente detrás da Noruega (97,4%) e da Dinamarca (85,2%).
A nível europeu, a Apren aponta a hidroelétrica porquê a tecnologia renovável “mais expressiva” nesse período, seguida da eólica ‘onshore’ e da solar, que “continua a lucrar relevância”.
Ao nível dos preços, entre janeiro e maio, o preço médio horário registado no MIBEL em Portugal foi de 61,12 Euro/MWh (euros por megawatt/hora).
De tratado com a associação, foram contabilizadas 1.171 horas não consecutivas em que a geração renovável foi suficiente para satisfazer integralmente o consumo de eletricidade em Portugal Continental, com um preço médio de 57,8 Euro/MWh nessas horas.
Até ao final de maio, Portugal registou um saldo importador de eletricidade de 1.437 GWh, resultante de 4.006 GWh importados e 2.569 GWh exportados, tendo, no mês em estudo, o valor das importações correspondido a 6,6% do consumo elétrico pátrio.
Os números hoje divulgados pela Apren indicam ainda que, entre 01 de janeiro e 31 de maio deste ano, a produção em regime peculiar (PRE, composta maioritariamente por fontes renováveis) permitiu uma poupança acumulada de 3.951 milhões de euros por via da ordem de valor no mercado grossista.
Citado no enviado, o presidente executivo (CEO) da associação afirma que estes dados “mostram de forma clara porquê as renováveis são essenciais não somente para trinchar emissões, mas também para tornar a economia mais competitiva”.
“Com o reforço dos investimentos em redes, armazenamento e flexibilidade, Portugal tem tudo para assumir uma posição ainda mais destacada na transição energética a nível europeu”, sustenta Pedro Amaral Jorge.
Desde 2015, a capacidade renovável instalada cresceu 8.807 MW (+71,7%), sendo que, só entre dezembro de 2024 e abril de 2025, esse aumento foi de 323 MW, com destaque para a robustez solar fotovoltaica, que registou um desenvolvimento de 186 MW na componente centralizada e 198 MW na descentralizada.
Em abril, a capacidade renovável representava tapume de 78,3% da capacidade totalidade instalada em Portugal.
Para a Apren, é urgente “gerar condições de mercado que valorizem o contributo estratégico das renováveis e acelerem a transição energética, garantindo segurança, independência e sustentabilidade ao sistema elétrico pátrio”.
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