No FNB, valorizamos profundamente o conhecimento técnico, mas sabemos que só tem impacto real quando o partilhamos. Quando o saber circula, expande-se e torna-se uma força capaz de inspirar equipas, optimizar processos e contribuir para o desenvolvimento das comunidades. Este espírito orienta a nossa participação em eventos como a Moztech, Feira de Tecnologia de Moçambique que, na edição de 2025, abordou temas cruciais: transformação digital, cibersegurança e inteligência artificial (IA). Mais do que uma presença institucional, a nossa participação reforça o nosso compromisso com a inovação e o desenvolvimento contínuo, promovendo a partilha de conhecimento que faz a diferença para os nossos colaboradores, clientes e para o mercado em geral. No espaço dedicado à IA, procurámos desmistificar o conceito e reflectir sobre a sua aplicação prática no contexto empresarial moçambicano, abordando temas actuais e essenciais. A IA traduz-se, basicamente, na capacidade de sistemas informáticos imitarem processos associados à inteligência humana: aprender, perceber, raciocinar e até comunicar. Falámos das razões pelas quais a IA interessa tanto às empresas: automatiza tarefas, ajuda a tomar decisões com base em dados e torna tudo mais eficiente. Também explorámos como tem evoluído, especialmente com modelos que combinam linguagem e dados reais para dar respostas mais precisas. Entre as vantagens actuais estão a redução de custos, aceleração da análise de dados e a rapidez na obtenção de recomendações, o que é fundamental no mundo dos negócios. Por fim, foi destacada a importância de usar a IA de forma responsável, com ética, com formação contínua e uma visão estratégica clara para garantir que a tecnologia faça a diferença de forma positiva. Para facilitar o entendimento, partilhámos uma analogia simples: a IA é como um estagiário muito eficiente — aprende rápido e executa bem, mas precisa sempre de orientação. Por isso, não se trata de substituir pessoas, mas de potenciar a capacidade humana, permitindo que cada um dê atenção ao que realmente exige criatividade e julgamento. “A inteligência artificial não vai substituir as pessoas. Mas as pessoas que souberem usá-la vão substituir aquelas que não souberem”, Satya Nadella, director executivo da Microsoft Mais do que apresentar uma tecnologia, procurámos promover uma forma diferente de pensar. A IA não deve ser vista como uma ameaça, mas como uma aliada estratégica, desde que seja compreendida, usada com responsabilidade e colocada ao serviço de objectivos reais. Participar neste painel, ao lado de representantes de empresas como a PHC e a E&Y, sob a moderação do jornalista Mustafa Leonardo, foi uma oportunidade para partilhar perspectivas e enriquecer o debate nacional sobre a inovação. A inteligência artificial poderá, sim, ter um impacto profundo em Moçambique, mas esse impacto será ainda maior quando mais pessoas o compreenderem, usarem e adaptarem ao seu contexto. E tudo começa com uma conversa simples, bem explicada e disponível para todos. Num momento em que o mundo se reinventa a grande velocidade, o conhecimento partilhado é uma das formas mais poderosas de preparar equipas e organizações para o que vem a seguir. Por isso, iniciativas como esta não são apenas sobre tecnologia; são, acima de tudo, sobre acesso, inclusão e capacitação.

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