A idade da reforma vai subir para os 66 anos e 11 meses em 2027, com base nos dados da esperança média de vida divulgados, esta quinta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Na prática, são mais dois meses do que a idade da reforma prevista para 2026, que é de 66 anos e nove meses, segundo uma portaria já publicada em Diário da República. De acordo com o INE, “no triénio 2023-2025, o valor provisório da esperança de vida aos 65 anos foi estimado em 20,19 anos, apresentando um aumento de 0,17 anos relativamente ao triénio 2022-2024”. De acordo com o INE, “no triénio 2023-2025, manteve-se a tendência de crescimento da esperança de vida aos 65 anos retomada no triénio 2021-2023, após a diminuição registada durante os anos de pandemia da doença COVID-19 (-0,24 e -0,01 anos em 2019-2021 e 2020-2022, respetivamente), em que esta recuou a valores inferiores aos estimados para 2017-2019 (19,73 anos)”. A esperança de vida aos 65 anos, refira-se, corresponde ao “número médio de anos que uma pessoa que atinja a idade exata 65 anos pode esperar ainda viver, mantendo-se as taxas de mortalidade por idades observadas no momento”, segundo o INE. OCDE: Portugal será 8.º país com idade da reforma mais alta (aos 68 anos) A idade da reforma em Portugal passará a ser de 68 anos, tornando-se a oitava mais elevada entre os 38 países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), segundo um relatório hoje divulgado. Estes oito países com a idade normal de reforma futura mais elevada – Dinamarca, Estónia, Países Baixos, Suécia, Itália, Eslováquia, Reino Unido e Portugal – são os que fazem depender a idade de reforma da esperança de vida, de acordo com o estudo “Pensions at a glance 2025”, da OCDE. Na anterior edição deste estudo, publicada em 2023, a idade média normal de reforma futura em Portugal já estava a subir dos atuais 65,6 anos para os 68 anos, registando então um dos maiores aumentos entre os vários países da OCDE. O relatório hoje divulgado revela que a idade média normal de reforma em 2024, no conjunto dos países da OCDE, era de 64,7 anos para os homens e de 63,9 anos para as mulheres, devendo aumentar em quase dois anos, para 66,4 anos no caso dos homens, e para 65,9 anos no caso das mulheres que entraram no mercado de trabalho em 2024, em pelo menos metade dos países da OCDE. (Notícia em atualização) Leia Também: Atenção: Reformas antecipadas arriscam corte de 17,6% no próximo ano

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